O apoio para a vida profissional está entre os maiores desafios à parentalidade

O Índice de Parentalidade 2020, um estudo realizado pela Kantar para medir níveis de dificuldade da parentalidade em todo o mundo, mostra que os pais identificaram a pressão social como o maior desafio na tarefa de criarem filhos mais felizes e saudáveis, contribuindo com 23% do score global do estudo.

 

O estudo, que inquiriu 8000 pais e mães em 16 países de quatro continentes, mostra que a Resiliência Financeira (16,7%) e o Apoio para a Vida Profissional (15,6%), que abrange o acesso a creches e outros instrumentos de apoio que permitem que os pais fiquem em casa a trabalhar sempre que necessitarem, são outros dos maiores desafios apontados.

De todos os pais ouvidos pelo estudo, 74% dizem ter horários de trabalho flexíveis que lhes permitem cuidar dos seus filhos. Aqueles que disseram ter essa flexibilidade eram mais propensos a relatar uma maior sensação de facilidade na criação dos filhos.

Enquanto 62% concordam que os pais de hoje são mais activos e mais envolvidos no cuidar das crianças do que as gerações anteriores e apenas 49% revelam existir uma partilha entre parceiros nos cuidados com os filhos.

O mesmo estudo indica que alguns pais (32%) descobrem que, mesmo num mundo hiper-conectado, onde amigos e familiares estão a apenas um texto de distância, com um bebé nos braços, podem se sentir-se profundamente isolados.

Globalmente, 25% das entrevistadas relataram sentir “Baby Blues” ou depressão pós-parto, embora as respostas variem de acordo com o país e quase um terço (31%) diz que se sentiu impreparado para todas as realidades de se tornar um pai ou mãe.

Os recursos preferidos dos pais para aconselhamento de saúde e bem-estar são, em primeiro lugar, os profissionais de saúde (66%), as suas mães, a sua sogra e outros membros da família (62%) e os seus parceiros (44%).

73% dizem que tiveram acesso às informações de que precisavam para fazer as escolhas certas sobre o desenvolvimento e o bem-estar dos seus filhos.

O estudo revela também que a Suécia, com uma pontuação geral do Índice de 75/100, ocupa a posição mais alta como o país onde os pais sentem maior facilidade no exercício de parentalidade, o que significa que a maioria dos factores são experienciados positivamente pelos pais na Suécia.

O Chile (58/100) e a Alemanha (56/100) completam o top dos três países com melhor classificação, onde os pais enfrentam menos desafios para criarem os seus bebés.

Já China é o país onde os pais enfrentam os maiores desafios (39/100), seguido do Brasil (40/100) e das Filipinas (43/100). Estes resultados não significam que o ambiente para os pais nesses países seja mais difícil que nos outros. Por exemplo, os pais na China experimentam um dos maiores índices de satisfação com a partilha das tarefas de educação.

Os factores identificados pelo estudo estão presentes em todos os países, tornando-se universais para os pais. O que difere é a forma e a intensidade de como são vividos.

Com os dados revelados por este estudo é objectivo da Nestlé ajudar a melhorar a tarefa da parentalidade em todos os países onde está presente, ajudando a reduzir algumas dessas dificuldades para que os pais e mães tenham ao seu dispor ferramentas que lhes permitam concentrar-se na principal tarefa que têm em mãos: criar uma família feliz e saudável.

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