O mapa da COVID-19 em Portugal: por cada 10 mil habitantes, há 26 casos confirmados

Em Portugal, por cada 10 mil habitantes, existem 26,0 casos confirmados de COVID-19. O número de casos confirmados com a doença COVID-19 por 10 mil habitantes foi acima do valor nacional em 51 municípios e, deste conjunto, 36 pertenciam à região Norte, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira.

 

Na região Norte, dos 36 municípios que registaram um valor acima do país, destacam-se o conjunto de municípios contíguos da Área Metropolitana do Porto com mais de 40 casos confirmados por 10 mil habitantes. Sendo os conselhos mais afectados Valongo, Matosinhos, Maia, Gondomar, Porto, Santo Tirso e Vila Nova de Gaia.

Também alguns municípios das regiões Centro (12), Área Metropolitana de Lisboa (o município de Lisboa), Alentejo (o município de Moura) e Região Autónoma dos Açores (o município de Nordeste) apresentavam valores acima do valor nacional.

Apesar desta diferenciação, o coeficiente de localização estimado para os dias 25 de Março e 6 de Maio sugere uma redução da concentração territorial dos casos, e uma disseminação espacial progressiva no conjunto do país. As curvas de localização traduzem graficamente esta tendência pela aproximação à recta de igual distribuição entre o número de casos confirmados e a população residente pelos municípios.

Para esta análise, o INE tomou como unidade de referência o município, e trata os dados de casos confirmados de COVID-19 disponíveis em 6 de maio (mais 2 semanas que no destaque anterior sobre o mesmo tema).

Assim, a 6 de Maio, em Portugal, por cada 10 mil habitantes existiam 26,0 casos confirmados, o que representa um aumento de 20% em relação ao dia 22 de Abril, data de referência analisada no último destaque do INE. Entre 22 e 7 de Abril (data de referência do primeiro destaque) verificou-se um aumento de 70% no número de casos confirmados por 10 mil habitantes.

Apesar da progressiva disseminação da pandemia pelo território nacional, o instituto realça que o seu impacto continua a ser caracterizado por uma elevada heterogeneidade regional particularmente quando se tem em conta, além dos números absolutos de casos e óbitos, indicadores relativos em função da dimensão e densidade demográfica por km2 das unidades territoriais consideradas na análise.

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