O que determina a excelência nas práticas de capital humano?

O Índice da Excelência voltou a distinguir – pelo sexto ano consecutivo – as empresas que apresentam o melhor clima organizacional e se destacam como entidades de excelência em Portugal, no que à Gestão de Pessoas diz respeito. Apresentamos as principais conclusões e as empresas que se distinguiram.

 

Como habitualmente, o “Índice da Excelência” foi desenvolvido pela Neves de Almeida HR Consulting, em parceria com a Human Resources e o INDEG-ISCTE, voltando a analisar e destacar as boas práticas de Recursos Humanos, dando a conhecer o estado da arte da Gestão de Pessoas em Portugal. Funciona também como base de alerta ao tecido empresarial sobre as tendências e importância do valor humano, num panorama cada vez mais tecnológico e num mundo do trabalho mais digital e moldado pelas novas formas de trabalho, que exige, num contexto incerto e de constante adaptação, a preparação de pessoas e organizações.

Assim, e tendo como premissa de partida que «as organizações aperfeiçoam-se no sentido de dar, cada vez mais, a melhor resposta a um mercado dinâmico e exigente, através das suas pessoas», é um estudo que pretende, para além de premiar «as empresas com as práticas que mais impactam positivamente a satisfação e envolvimento das pessoas e com um ambiente diferenciador, capaz de promover uma maior retenção dos talentos e potenciar, consequentemente, o seu negócio», ser uma «ferramenta de gestão ao serviço da melhoria da excelência nas organizações, dando a cada uma a oportunidade de identificar os seus pontos fortes e de desenvolvimento na gestão do seu activo humano».

A sexta edição deste estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano revela que, mesmo no actual contexto de incerteza e recuperação pandémica, o nível de satisfação global dos trabalhadores continua a aumentar (estando agora nos 74,5%), seguindo a tendência dos últimos anos. Para Gonçalo de Salis Amaral, partner da Neves de Almeida HR Consulting – que de seguida analisa os resultados –, «este aumento reflecte uma contínua preocupação das organizações e das suas lideranças em desenvolver uma cultura focada nas pessoas e em estratégias de Gestão de Talento».

Em 2021, manteve-se um grande foco nas novas formas de trabalho, variável de análise introduzida no ano anterior (2020), e nas medidas que foram implementadas pelas organizações em reacção à situação pandémica, com o objectivo principal de aferir o impacto das medidas adoptadas no bem-estar e satisfação dos colaboradores.

A iniciativa contou com a participação de cerca de uma centena de organizações, e os vencedores foram anunciados num evento transmitido em live streaming. Na qualidade de media partner desde a primeira edição, a Human Resources apresenta em primeira-mão e em exclusivo os resultados da 6.ª edição do Índice da Excelência, dando a conhecer todos os resultados e as empresas que mais investiram e apostaram nas suas pessoas.

 

Metodologia e caracterização
O Índice da Excelência organiza os vencedores tendo em consideração categorias globais como a dimensão das organizações e o macrossector de actividade.

Em termos de dimensão, entre as organizações participantes, e à semelhança de edições anteriores, verifica- se uma forte participação de pequenas e médias empresas, reflectindo a composição do tecido empresarial português. Na edição de 2021, ficaram distribuídas da seguinte forma: 20,8% grandes empresas (mais de 251 colaboradores); 48,1% médias empresas (entre 51 e 250 colaboradores) e 31,2% pequenas empresas (entre 11 a 50 colaboradores).

Já em termos de representatividade por macrossector de actividade, verificam-se ligeiras oscilações, mantendo-se a menor participação de organizações dos sectores mais afectados pela pandemia.

Destacam-se este ano, com maior representatividade, a Indústria (25%), seguida da Consultoria e Serviços Profissionais (21% – que no ano passado era a mais representada, com 27%) e Banca, Seguros e Serviços Financeiros (16%).

Surge depois Saúde e Farmacêuticas (14%); Tecnologia, Media e Telecomunicações (10%), Construção, Infra-Estruturas, Transportes e Logística (8%), Sector Público (3%) e Hotelaria, Turismo, Desporto e Ensino (3%).

 

 

Leia o artigo completo, com a análise Gonçalo Salis Amaral, partner e responsável pela área de Consultoria da Neves de Almeida HR Consulting na edição de Fevereiro (nº.132) da Human Resources nas bancas.

E conheça a lista de todos os vencedores e os casos práticos de algumas das empresas distinguidas: Norauto, OCP Portugal, Morais Leitão, CA Seguros, Xerox, Doutor Finanças, Samsys, Aegon Santander, Beltrão Coelho, Montepio Crédito, Quilaban, AMCO Intermediários de Crédito, B-Training Consulting, Lipor.

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