O sucesso da vacinação antecipa um ano letivo mais tranquilo

Os números são reveladores: Portugal atingiu os 87% de população com pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19. Nos jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, o número de pessoas vacinadas, com uma dose, atinge os 81%, o que reflecte o esforço do Governo português para que este ano lectivo inicie da melhor forma.

Por Manuel Couto, Coordenador da Kumon em Portugal

Com o processo de vacinação a decorrer em pleno, a confiança das famílias no sucesso deste início de ano escolar é bastante alta, tendo em conta que esta medida permitirá a gestão de um ano lectivo sem os sobressaltos provocados pelas pausas ocorridas no passado, como consequência do elevado número de alunos infectados com a COVID-19.

Para prevenir o aumento do número de infectados, ao sucesso do processo de vacinação em Portugal, devemos acrescentar a importância de se proceder à realização das medidas recomendadas pela Direção Geral de Saúde (DGS). Estas medidas irão ajudar a comunidade escolar a gerir um novo ano lectivo, o mais próximo possível da normalidade.

É importante conhecer e praticar activamente todas as recomendações da DGS, tendo em conta que as mesmas acabaram por ter um efeito muito positivo, no decorrer do ano lectivo passado. Da mesma forma, e conforme solicitado pela UNESCO e pela Education International, os professores devem continuar a ser considerados trabalhadores da linha da frente e um grupo prioritário no processo de vacinação.

Esta medida irá garantir que as escolas, as famílias e toda a comunidade escolar viva o seu dia-a-dia em segurança, privilegiando a qualidade do ensino e a educação presencial. Para tal é necessário que o Governo trabalhe com as entidades competentes e com as associações de professores, de forma a garantir que todas as escolas continuem a cumprir estritamente as regras.

É de ressalvar o esforço de todos os profissionais e das famílias para cumprir e prevenir a disseminação do vírus, quer seja em escolas ou em centros de estudo, como a Kumon, onde novas regras foram implementadas e aceites por todos, de forma a que a aprendizagem continuasse o seu processo.

Esse impacto positivo, está cada vez mais patente no interesse das famílias pela educação. Tem sido sentido um aumento de contactos, por parte dos pais preocupados com a educação dos seus filhos, que além de pretenderem incrementar a aprendizagem dos seus filhos, previnem o possível impacto negativo que a pandemia possa ter tido nos seus filhos.

Não diria que se trata de um novo paradigma, mas sim uma nova realidade: a procura de novas opções educativas complementares, para potenciar, ainda mais, a qualidade de ensino a que são submetidos todos os dias os seus filhos.

Uma outra tendência que surge como resposta à pandemia e aos ajustes implementados ao longo destes quase dois anos, é a manutenção e potenciação da orientação online, algo que surgiu inicialmente como a solução para um problema e que atualmente se tornou mais uma opção para as famílias. Que comece o novo ano lectivo!

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