“Too big to fail.” Eram empresas enormes e famosas mas cometeram erros e faliram

Tinham tudo para dar certo, viveram tempos gloriosos e chegaram a ser os negócios mais lucrativos de sempre. Agora, a história é bem diferente.

O portal MSN Money fez uma lista (negra) onde reuniu gigantes que falharam publicamente. Más estratégias, escândalos financeiros e imprevistos estão entre os motivos da falências destas 12 empresas. Veja quem são:

1. Blockbuster

Revolucionou o negócio dos clubes de vídeo e chegou a ser a maior cadeia de aluguer de filmes em Portugal. Sediada nos Estados Unidos da América, a primeira Blockbuster abriu portas em 1985 e a marca chegou a ter cerca de nove mil lojas em todo o mundo. Com os serviços de pirataria de filmes, a empresa declarou falência em 2010.

2. Kodak

A Kodak foi criada por George Eastman, que inventou o filme fotográfico. Em 1919, a marca chega a Portugal, onde o primeiro produto a ser lançado foi a câmara Brownie. Em 2012, a centenária declarou falência para poder reestruturar-se.

3. DeLorean Motor Company

Fundada em 1975 pelo ex-executivo da General Motors, John DeLorean, com milhões de dólares de financiamento do Governo britânico, a primeira fábrica da DeLorean foi construída na Irlanda do Norte. Os primeiros carros na linha de montagem começaram a ser fabricados em 1981. No ano seguinte, a empresa fechou portas e, nesse mesmo ano, o fundador foi preso por tráfico por droga. Três anos depois, o automóvel DeLorean DMC-12 foi usado nos filmes de “Regresso ao Futuro”, como a máquina do tempo de Doc Brown e Marty McFly.

4. Pan American World Airways

De 1927 até ao seu colapso, em 1991, chegou a ser maior companhia aérea dos Estados Unidos da América e a mais famosa do mundo. No início da década de 90, faliu. E são várias as razões: uma bomba num voo entre Londres e Nova Iorque matou 259 passageiros a bordo da aeronave, o aumento do preço do combustível e a concorrência.

5. PaineWebber

Fundada em 1880 por William Alfred Paine e Wallace G. Webber, esta corretora americana conseguiu ultrapassar um escândalo de fraude no final da década de 1930 e renasceu ainda mais forte. Nos anos 80, chegou a ser uma das mais poderosas dos Estados Unidos da América, com 161 filiais em 42 estados norte-americanos e seis escritórios espalhados pela Ásia e Europa. No final de 2000, a fusão com a corretora J.C Bradford & Co. por 527 milhões de euros revelou-se pouco lucrativa. No mesmo ano, em Novembro, a empresa concluiu uma fusão com o UBS AG por 9,2 mil milhões de euros. A marca acabou por desaparecer, tendo sido renomeada UBS Wealth Managment USA.

6. Eastern Airlines

Conhecida como uma das quatro grandes companhias aérea mundiais, a ascensão e queda desta transportadora foi rápida. A lei da desregulamentação do transporte aéreo empurrou a companhia para a falência em 1989, tendo desembolsado mais de 42 milhões de euros só em indemnizações de passageiros.

7. Enron

Depois de obter lucros de 94 mil milhões de euros, as acções do gigante energético norte-americano, que valiam cerca de 77 euros, caíram para os 0,56 euros. Em 2001, a Enron declarou falência, empurrando 22 mil pessoas para o desemprego. Até surgirem suspeitas de actividades fraudulentas, a Enron era responsável por um quarto da energia distribuída nos Estados Unidos da América e na Europa.

8. Arthur Andersen

O envolvimento da empresa de contabilidade no escândalo da Enron também custou a actividade da Arthur Andersen. A empresa foi culpada de obstrução à justiça, depois de um contabilista ter encontrado documentos que comprovavam a ligação entre ambas. Uma década depois, mudou de nome para Andersen Tax.

9. Woolworth’s

A primeira loja abriu portas em 1878 na Pensilvânia, mas o aparecimento dos grandes espaços comerciais levaram o negócio à falência. Em 1997, a marca norte-americana fechou mais de 400 lojas, atirando 9200 pessoas para o desemprego.

10. Borders

Este negócio familiar foi uma das maiores livrarias dos Estados Unidos da América durante mais de 40 anos. Fundada em 1971 pelos irmãos Tom e Louise Borders, a empresa foi vendida à Kmart em 1992 por 106 milhões de euros. Em 2011 tudo mudou e a empresa declarou falência.

11. WorldCom 

Chegou a ser a segunda maior empresa de telefone fixos dos Estados Unidos da América. Em 2001, o grupo de telecomunicações entrou em falência, devido a irregularidades contabilísticas. O antigo presidente da WorldCom, Bernard Ebbers, foi condenado a 25 anos de prisão, depois de ter sido acusado de fraude de 11 milhões de dólares (cerca de 10 milhões de euros).

12. Lehman Brothers

O banco de investimentos norte-americano, o quarto maior do país, anunciou falência há mais de 10 anos. Depois de várias negociações falhadas, estávamos em Setembro de 2008 quando explodiu a maior falência da história desde o crash de 1930.

 

Fonte: Executive Digest. Mais notícias em executivedigest.sapo.pt

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