Partilha a sua conta de Netflix? Atenção, pode vir a ser penalizado

Partilha a conta da Netflix com familiares e amigos, para pagar menos? Esta plataforma planeia penalizar as irregularidades, avança a Deco Proteste.

 

Escolher actualmente um serviço de streaming não é tarefa fácil, considerando a diversidade de filmes, séries e documentários disponíveis em todos eles. Se quiser acompanhar as grandes novidades, repartidas pelas várias plataformas, é preciso gastar, mínimo dos mínimos, 24,39 euros por mês – a somar à subscrição do serviço de telecomunicações, que, se incluir televisão com box, net e telefone fixo, custa desde 35,90 euros com fidelização. Conclusão: não é barato.

Daí que muitos cedam à tentação, e os inquéritos junto dos subscritores da DECO PROTESTE comprovam-no, de partilhar o acesso às contas com familiares e amigos, para usufruírem de todos os conteúdos por um preço mais leve.

No geral, os termos e condições, apesar de pouco explícitos, referem que a partilha é permitida apenas entre coabitantes e familiares próximos. A Netflix tem o serviço mais restritivo: só a admite entre coabitantes e tem estudado forma de detectar irregularidades.

Em Março deste ano, a Netflix iniciou um teste-piloto no Peru, Chile e Costa Rica que visava detectar e impedir a partilha indevida de dados de acesso às contas. Encontrada uma irregularidade, anunciou cobrar aos clientes dos planos Standard ou Premium um extra que, após conversão, oscilava de 2 a 3 euros e que correspondia à possibilidade de adicionar um ou dois membros.

O teste suscitou dúvidas e reclamações, já que muitos utilizadores estavam convencidos de que a partilha entre familiares era admissível. Porém, a verdade é que os termos e condições da Netflix barram a partilha entre parentes que residam noutra habitação.

A regra parece excessiva, e a introdução de mecanismos de controlo é de difícil implementação. Consta que a detecção de partilhas indevidas chegará a Portugal no próximo ano, embora não seja certo.

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