Pessoas ao centro: os desafios para lá da pandemia

Na 22.ª edição da Conferência Human Resources, e depois de um ano em que todos os temas foram invariavelmente parar à pandemia, o desafio foi ver para além dela, refocar no essencial. Com o mote “Pessoas ao Centro”, diversos especialistas falaram sobre vários temas que continuam críticos para as empresas, não esquecendo os novos modelos de trabalho. São essas perspectivas que aqui partilhamos.

 

Por Ana Leonor Martins, Margarida Lopes, Paulo Mendonça e Sandra M. Pinto | Fotos Nuno Carrancho

 

O painel da XXII Conferência Human Resources foi de luxo: desde o vice-almirante Gouveia e Melo ao professor especialista em melhoria da performance José Soares, passando por CEO e directores de Recursos Humanos de reputadas empresas e instituições, até um advogado especializado em lei laboral, foram muitas e enriquecedoras as partilhas que aconteceram na manhã do passado dia 28 de Outubro, no Museu do Oriente, em Lisboa, numa edição que voltou a bater recorde de audiência na transmissão online, com 55 200 pessoas a assistir ao live streaming. Na plateia, estiveram perto de 200 profissionais.

O evento teve início com a habitual intervenção de Ricardo Florêncio, CEO do Multipublicações Media Group, que fez a introdução do tema, começando por sublinhar que, «ainda com a pandemia a condicionar as acções das empresas, há uma verdade que o actual contexto provou e reforçou: as pessoas são mesmo o seu activo mais importante e, mais do que nunca, estão – ou deveriam estar – no centro das preocupações dos líderes. Embora seja o grande tema de conversa do momento, nem só dos novos modelos de trabalho vive o mundo da Gestão de Pessoas», defendeu. «Também o vamos abordar, mas muitos outros também, como aquele que já voltou a ser, para muitas empresas, o seu principal desafio, a atracção e retenção de talento, ou a “cola” essencial ao indissociável binómio empresas e pessoas, a cultura organizacional, os valores, o propósito; passando ainda pela importância da requalificação ou pela urgência da saúde mental.»

Concluiu: «É nosso objectivo contribuir para a reflexão, para antecipar tendências, partilhar boas práticas e perspectivar caminhos para que as pessoas – e a Gestão de Pessoas – estejam definitivamente ao centro. O tão falado amanhã é agora. E só com o envolvimento das suas pessoas, as empresas podem dar resposta aos muitos desafios de um mundo cada vez mais VUCA, mas sempre com a primeira premissa bem assente, as “Pessoas ao Centro”.»

 

Leia o artigo na íntegra, com as todas as intervenções dos especialistas convidados, na edição de Dezembro (nº. 132)  da Human Resources, nas bancas.

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