Pessoas disléxicas são cada vez mais procuradas pelas empresas. Saiba porquê.

As pessoas com dislexia têm características específicas que serão cada vez mais procuradas, à medida que as empresas se tornam cada vez mais automatizadas e adoptam tecnologias como machine learning. Quem o diz é a  EY e a instituição Made by Dyslexia, no novo relatório conjunto “The Value of Dyslexia”.

 

O relatório mostra que as pessoas disléxicas são fortes em áreas como a liderança e o pensamento criativo, que estão a ganhar mais importância, à medida que a procura por características como a leitura e memória diminui.

Além de problemas com o processamento auditivo, a dislexia também pode afectar a coordenação e organização. No entanto, Made by Dyslexia diz que as pessoas disléxicas podem demonstrar força em áreas como a comunicação e raciocínio.

Dados do relatório World Economic Forum’s Future of Jobs, dizem que as mudanças na força de trabalho e a crescente influência da integração da tecnologia no mundo do trabalho fizeram com que a capacidade de resolução de problemas e os instintos de inovação se tornassem mais essenciais para os empregadores. Características essas em que as pessoas disléxicas são fortes.

«A nossa análise mostra que as competências para diversos empregos que as pessoas disléxicas achavam desafiantes serão afectadas pela automação e no seu lugar, serão criados novos empregos que vão necessitar de características em que os disléxicos são fortes», garantiu a Made by Dyslexia.

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