PMEs portuguesas tentam resistir à crise

Liderar pessoas para a excelênciaAs PME nacionais estão entre as que mais despediram no conjunto dos países num estudo da Zurich – mas também entre as que mais contrataram entre os países europeus mais afectados pela crise.

As PMEs portuguesas foram as que mais reduziram a sua força de trabalho nos últimos 12 meses. Assim o mostra um estudo promovido pela Companhia de Seguros Zurich, com 19,6% das empresas inquiridas a revelar tê-lo feito no decorrer do ano passado. Contudo,  9,6% das Pequenas e Médias Empresas portuguesas contrataram colaboradores, um valor acima de países afectados pela crise, como a Irlanda, Itália e Espanha e e 6,4% conseguiram mesmo aumentar salários.

Este estudo, baseado num inquérito promovido junto de CEO, proprietários, directores-gerais e financeiros e chefes de operações de Pequenas e Médias Empresas (PME) de doze países, que inclui uma amostra de 250 empresas em Portugal, «colocam as PME nacionais à frente de países como a Irlanda, Itália e Espanha nos indicadores contratações e ordenados», explica a seguradora.

O estudo acrescenta: «Apesar de todas as dificuldades, apenas 8% dos inquiridos confessa ter pensado encerrar o seu negócio, contra 12% no Reino Unido e 17% em Espanha»

Já relativamente a uma eventual expansão do negócio, a redução de custos (32%) é apontada pelas PME nacionais como a principal oportunidade, sete pontos acima da média dos inquiridos. Portugal destaca ainda como oportunidades a aposta em Recursos Humanos mais qualificados, a exploração de novos targets/segmentos (ambos com 20%), a diversificação de produtos e serviços (17%) e a expansão para mercados estrangeiros (16%), revela o estudo promovido pela empresa fornecedora de soluções de seguros.