Qual a importância da reputação para os líderes?

Os líderes nacionais subestimam a existência de crises reputacionais. Esta é uma das conclusões do barómetro “O Presente e o Futuro da Reputação Corporativa em Portugal”.

 

O estudo revela que metade dos inquiridos acha que é pouco provável as suas organizações serem afectadas por crises com impacto material, nos próximos três anos. Avança também que a generalidade dos líderes portugueses (85%) reconhece a importância da reputação corporativa no sucesso das organizações, apesar da gestão deste activo estar ainda a dar os primeiros passos. E verifica-se alguma dificuldade em distinguir “Marca” de “Reputação”, com 61% dos inquiridos a afirmar que as duas áreas são geridas em simultâneo.

Por outro lado, apesar de ser comum encontrar nas organizações iniciativas de construção, melhoria ou protecção da reputação (76,3% dos inquiridos afirmam que a reputação corporativa é gerida de forma proativa), uma parte significativa das organizações consultadas não avalia a reputação corporativa. Excepção feita ao trabalho desenvolvido nas redes sociais, em que isso já acontece por força da sua natureza digital.

Quando questionados sobre as iniciativas que preveem desenvolver nos próximos anos em prol da reputação corporativa, 9,5% dos inquiridos indicaram o propósito social; 9%, a identificação de oportunidades nas redes sociais; e 8,7%, a introdução de métricas para monitorizar os progressos da reputação, como as suas três prioridades.

O barómetro “O Presente e o Futuro da Reputação Corporativa em Portugal” reúne a opinião de quadros superiores de organizações a operar em território nacional. É uma iniciativa do Rep.Circle, a plataforma criada pela Lift Consulting para promover a reputação corporativa, que reúne dezenas de líderes empresariais e gestores nacionais.

Foi desenvolvido a partir de um inquérito online, realizado entre os meses de Maio e Agosto, que contou com o contributo de 156 líderes portugueses, representantes de organizações públicas, privadas, sem fins lucrativos e sectoriais.

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