Quase 75% dos profissionais a nível mundial lutam contra o stress e o esgotamento. Estudo revela também o estado da saúde mental dos portugueses
Apesar dos debates globais sobre saúde mental e bem-estar, 73% da força de trabalho mundial debate-se com o stress e o esgotamento e 21% dos portugueses experienciaram estes sintomas no último ano, sendo que mais de metade os esconde dos empregadores.
Os dados do mais recente estudo da GoodHabitz, realizado em conjunto com a agência de estudos de mercado Markteffect, que vem procurar compreender a evolução do panorama da saúde mental e retirar conclusões sobre os vários aspectos que contribuem para o bem-estar dos colaboradores, nomeadamente, em Portugal.
O estudo mostra também que a causa principal de isolamento dos colaboradores reside na deficiência de competências dos líderes em comunicação empática e resolução de problemas.
A maioria dos colaboradores portugueses (86%) afirmam que a felicidade no trabalho afecta o seu bem-estar geral, uma percentagem muito superior à de outros países europeus.
Além disso, 85% acredita que o desenvolvimento pessoal ajudaria a melhorar a sua felicidade no trabalho e 55% concordam que as oportunidades de desenvolvimento pessoal influenciam a sua decisão de ficar no emprego actual.
«Este estudo, teve como ambição perceber a realidade dos profissionais em todo o mundo, como se sentem nos seus locais de trabalho e o seu nível de felicidade e bem-estar. Estes números devem deixar a todos um alerta, ao demonstrarem a necessidade de, enquanto sociedade, assumir um papel activo na promoção de um ambiente de trabalho equilibrado e feliz para todos», afirma Pedro Monteiro, Sales manager da GoodHabitz em Portugal.
«Neste sentido, os próprios empregadores têm uma palavra a dizer, sendo este o momento para pensarem no que as suas equipas precisam, irem ao encontro das suas necessidades e criarem estratégias para que estas se possam desenvolver e continuarem a evoluir, sempre de forma saudável. São as pessoas que levam as empresas para a frente, pelo que é crucial cuidar bem delas», acrescenta.