Rede de investigação internacional Eureka terá presidência portuguesa

O Governo nomeou hoje o administrador do Centro de Investigação Internacional do Atlântico, Miguel Bello, para coordenar a presidência portuguesa da rede europeia Eureka, que serve para promover colaborações internacionais na criação de novos produtos e serviço.

No despacho do Governo indica-se que a presidência da rede Eureka permite ao país que lhe preside «orientar, até certo ponto, as actividades da rede Eureka para as suas próprias prioridades, promovendo concursos em áreas temáticas alinhadas com os interesses nacionais e parcerias com outros países».

Portugal terá a presidência da rede pela terceira vez, vigorando de 1 de Julho de 2021 a 30 de Junho de 2022 e a prioridade será colocar a rede a funcionar nas áreas da observação da Terra e cruzar as tecnologias espaciais e áreas como segurança e observação oceânica, agricultura de precisão, mobilidade e inspecção de infraestruturas.

Pretende-se ainda promover a recuperação económica no período de crise provocada pela pandemia da Covid-19.

A rede Eureka foi criada em 1985 por 18 países fundadores, entre os quais Portugal, e hoje tem 41 países europeus, com Coreia do Sul, Canadá, África do Sul, Chile e Argentina associados e a Albânia e Bósnia-Herzegovina em processo de associação.

«Promove a colaboração internacional em projectos de inovação que visem o desenvolvimento de novos produtos e serviços no mercado» entre pelo menos dois países diferentes e envolvendo sempre pelo menos uma empresa.

Além de Miguel Bello, o Governo nomeou para coordenar a presidência portuguesa Ana Neves, do gabinete do ministro da Ciência, Manuel Heitor, o presidente da Agência Nacional de Inovação, Eduardo Maldonado, e o vice-presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia José Paulo Esperança.

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