Retenção de colaboradores é prioridade nas empresas

Empresas europeias adoptam benefícios flexíveis como estratégiaMais de um terço das empresas identifica o combate à rotatividade como uma das prioridades, defende um estudo da Regus.

Combater a rotatividade de colaboradores é uma das prioridades das empresas portuguesas de forma a evitar gastos em processos de recrutamento dispendiosos, defende um estudo da Regus – e o trabalho flexível é uma das soluções apontadas pela empresa para conter esta tendência.

Segundo dados do instituto britânico CIPD citados pela empresa especializada em locais de trabalho flexíveis , «o custo da saída de um colaborador estimado é de 5540 euros, podendo atingir 5988 euros no caso de gestores e profissionais. A retenção dos profissionais é mencionada como uma prioridade para mais de um terço dos negócios».

Salienta a empresa que, segundo o inquérito, «os profissionais dos negócios em Portugal revelam que o trabalho flexível é, muitas vezes, decisivo nas ofertas de trabalho. 80% revelam que, se tivessem de escolher entre duas propostas de trabalho, dariam prioridade à que oferece trabalho flexível. Uns significativos 75% confirmam que o trabalho flexível também melhora a retenção do pessoal.»

«Em Portugal, o trabalho flexível pode ser usado para evitar a saída de profissionais (e os consequentes custos de recrutamento), uma vez que 72% dos inquiridos indicam o trabalho flexível como um benefício que atrai os profissionais mais qualificados», acrescenta o documento.

O inquérito recolheu as opiniões de mais de 20 000 gestores de topo e empresários em 95 países.

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