Sabe qual é a reputação da marca Portugal? É melhor a nível interno do que externo (e explicamos porquê)

A marca Portugal tem uma avaliação moderada junto do público interno (62,7 pontos) e uma avaliação vulnerável para o público externo (57,9 pontos). Os dados são de um estudo da OnStrategy sobre a força e reputação da marca nacional, que inquiriu o público interno e externo do País (em 25 países), nomeadamente cidadãos comuns, estudantes, quadros empresariais, empresários, investidores, emigrantes e turistas.

 

Neste processo foram auditados 16 atributos: notoriedade e familiaridade, admiração, confiança, ambiente político, ambiente económico, governo e ética, liderança e visão, qualidade de produtos e serviços, inovação e diferenciação, estilo de vida e ambiente social, educação e tecnologia, segurança e assistência na saúde, valores, cultura e tradição, beleza, comunicação e divulgação fora do país, e relevância internacional.

Comparativamente com o ano anterior, o público interno atribui uma penalização de -0,6 pontos à marca Portugal, enquanto junto do público externo a marca Portugal é reforçada em 0,8 pontos.

A nível interno, e com excepção dos emigrantes que melhoram o seu índice de avaliação, todos os outros stakeholders atribuem uma avaliação menor em relação aos resultados do ano anterior, sendo agora os estudantes os que melhor avaliam a marca país (65,1 pontos), quando anteriormente eram os cidadãos comuns; os estudantes e os empresários são os stakeholders que registam melhores indicadores de avaliação (65,1 pontos e 63,6 pontos respectivamente).

Para este público, para além da notoriedade e familiaridade, que regista uma avaliação de 100 pontos, os atributos melhor percepcionados são os valores, cultura e tradição (86,5 pontos), a beleza (85,5 pontos) e já com uma distância estatisticamente relevante o estilo de vida e o ambiente social (68,3 pontos).

No extremo oposto, figuram os atributos com registos vulneráveis como a relevância internacional (41,6 pontos), o ambiente político (46,5 pontos), o governo e ética (46,6 pontos), a liderança e visão (49,2 pontos), a comunicação e divulgação fora do país (52,7 pontos), e o ambiente económico (54,0 pontos).

A realçar que a maior subida em termos de avaliação está associada ao governo e ética (+3,1 pontos) e a maior descida é registada na segurança e assistência na saúde (-6,7 pontos, chegando mesmo a atingir -11,0 pontos, -9,6 pontos e -7,8 pontos junto dos cidadãos comuns, empresários e estudantes respectivamente).

A nível externo, e apesar de ainda registar uma avaliação vulnerável (57,9 pontos), a marca Portugal melhora a sua avaliação junto de todos os stakeholders do público externo, continuando a ser os turistas os que melhor avaliam a marca país (61,7 pontos) e também os investidores que continuam a atribuir a pontuação mais baixa (55,6 pontos). Entre os vários stakeholders externos, o maior crescimento na avaliação regista-se junto dos estudantes (+1,6 pontos).

No âmbito da imagem externa, os atributos com melhor registo continuam a ser a beleza (80,7 pontos), os valores, cultura e tradição (75,5 pontos), e o estilo de vida e ambiente social (75,0 pontos). Por outro lado, os atributos mais expostos e vulneráveis continuam também a ser a relevância internacional (36,9 pontos), a comunicação e divulgação fora do país (39,1 pontos), a inovação e diferenciação (47,0 pontos), e a liderança e visão (48,6 pontos).

Destacam-se com as maiores subidas na avaliação em relação ao ano anterior a comunicação e divulgação fora do país (+2,7 pontos) e o ambiente político (+2,3 pontos). Por outro lado, apenas registam descidas as avaliações associadas a qualidade de produtos e serviços (-0,3 pontos), ambiente económico (-0,1 pontos) e estilo de vida e ambiente social (-0,1 pontos).

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