Sabe quanto já aumentou o cabaz de compras desde que começou a guerra? A Deco fez as contas (e revela o que aumentou mais)

A 23 de Fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia, um cabaz de bens alimentares essenciais custava 183,63 euros. Quase um ano depois, a 25 de Janeiro de 2023, comprar exactamente os mesmos alimentos representa uma despesa de 218,91 euros, ou seja, mais 35,28 euros (mais 19,21%).

 

A contribuir para esta subida estão todas as categorias alimentares, mas é na carne, nos lacticínios e no peixe que os aumentos mais se fazem sentir.

A carne é a categoria de alimentos cuja subida foi mais acentuada, em termos percentuais (mais 22,16%), no período em análise. Comprar um quilo de lombo de porco, de frango, de febras de porco, de costeletas do lombo de porco, de bifes de peru, de carne de novilho para cozer e de perna de peru custa esta semana, em média, 39,39 euros.

Antes do início da guerra, a 23 de Fevereiro de 2022, igual quantidade de carne custava 32,24 euros, ou seja, menos 7,15 euros.

Também o peixe tem visto os seus preços subir. Em termos percentuais, o aumento foi já de 20%. Entre salmão, pescada, carapau, peixe-espada-preto, robalo, dourada, perca e bacalhau, o consumidor pode agora ter de gastar, em média, 72,37 euros, mais 12,06 euros do que gastaria a 23 de Fevereiro de 2022.

Os lacticínios também estão cada vez mais caros, tendo registado uma subida de 26,68% desde que a guerra começou. Leite, queijo, iogurtes e manteiga podem agora representar uma despesa média de 14,54 euros, mais 3,06 euros do há um ano.

A inflação faz-se sentir, ainda, nas restantes categorias de alimentos. Entre 23 de Fevereiro de 2022 e 25 de Janeiro de 2023, o preço das mercearias subiu 18,53%; o das frutas e legumes aumentou 17,66%; e o dos congelados registou um acréscimo de 7,50 por cento.

Ler Mais