Santander: Contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das empresas

Para o Santander, as pessoas são o centro da sua actuação. Uma organização com uma forte e sólida cultura corporativa e com um elevado nível de compromisso.

 

Sob o estandarte de uma empresa familiarmente responsável, no Banco Santander garantir a conciliação entre a vida familiar e profissional dos colaboradores é um dos principais focos. Através de um conjunto de medidas de apoio, financeiras e não só, o objectivo passa por reter e atrair talento. Sara da Fonseca, Responsável por Gestão de Pessoas e Organização, explica à Human Resources como a empresa trabalha o seu Employer Branding de forma a tornar mais atractiva a experiência do colaborador.

 

Para o Santander, qual a importância do Employer Branding no processo de captação e retenção de talento?
Actualmente, vivemos a maior transformação na história do sector bancário e a tecnologia está no centro da nossa estratégia. Como tal, ter uma equipa multidisciplinar, dinâmica e de grande talento é crucial para o nosso futuro, enquanto instituição bancária e marca. Mais de 200 000 pessoas escolheram o Santander para trabalhar a nível mundial e em todas as geografias queremos ser percepcionados como uma das melhores empresas para trabalhar. Ter uma marca empregadora forte permite aumentar o brand awareness do Banco e a capacidade atrair e reter os melhores talentos no mercado.

 

No contexto de Employer Branding, que imagem pretendem que os colaboradores tenham da vossa organização?
Queremos que o Santander seja percepcionado como uma empresa que coloca as pessoas no centro da sua actuação. Somos uma organização com uma forte e sólida cultura corporativa, motivada e com um elevado nível de compromisso. Um Banco que se está a transformar com uma visão clara para o futuro: ser um Banco digital com balcões, sempre próximo dos seus clientes e colaboradores. Acima de tudo queremos que os nossos colaboradores vivam o nosso propósito de “contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das empresas” e que estejam focados na qualidade de serviço para os mais de 160 milhões de clientes (2,9 milhões em Portugal), alcançando o top 3 em NPS em oito mercados internacionais – sendo um deles, Portugal.

Termos sido certificados como Top Employer 2023, pelo Top Employers Institute, motiva-nos a continuar o propósito de proporcionar um bom ambiente de trabalho, de aprendizagem contínua, com uma estratégia de gestão de pessoas consistente para aquisição e desenvolvimento de talento, promovendo a diversidade e inclusão e uma liderança pelo exemplo.

 

Enquanto entidade empregadora, qual é a proposta de valor do Santander e de que forma é que é comunicada aos potenciais colaboradores?
Queremos ser escolhidos pelo nosso propósito, cultura e pela forma responsável como alcançamos os nossos resultados. Proporcionamos um conjunto alargado de medidas de apoio aos colaboradores, não só financeiras, mas que promovem a conciliação entre a vida familiar e profissional. Porque somos EFR – uma empresa familiarmente responsável. Temos também as melhores ferramentas de aprendizagem para motivar e estimular o desenvolvimento de competências (o upskilling e o reskilling), preparando as pessoas para os desafios futuros. Apostar na mobilidade (local e internacional) é também um dos factores críticos para que os nossos colaboradores consigam ter visibilidade na estrutura organizacional, identifiquem projectos desafiantes, reforcem as suas relações humanas e encontrem equipas inclusivas e diversificadas. Queremos promover na organização uma mentalidade de aprendizagem contínua, em que damos autonomia e motivamos os colaboradores a serem responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento.

 

Nos últimos anos e com as transformações que ocorreram no mercado de trabalho, foram obrigados a olhar de forma diferente para o Employer Branding? Em que sentido?
Estamos perante uma nova geração que traz consigo novas formas de trabalhar. Mais flexível ao nível de horários, muitas vezes colocando o teletrabalho como a opção preferencial. Também a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores ocupam um lugar cada vez mais de destaque nas organizações e são uma exigência das novas gerações. Temas ligados à ética e à sustentabilidade são já uma alavanca fundamental na proposta de valor para os novos colaboradores.

O Santander acompanha, de forma consistente, estas tendências, com o objectivo de ter emissões de carbono zero até 2050, ajudando os clientes na transição para uma economia de baixo carbono e promovendo programas ao nível da responsabilidade social e inclusão.

 

Que estratégias foram implementadas para aumentar o sentimento de pertença entre os colaboradores?
A estratégia para colaboradores tem caminhado lado a lado com a estratégia para clientes. Há sete anos, lançámos o Santander Way. Definimos a nossa missão, a nossa visão e a nossa maneira de fazer as coisas de forma simples, próxima e justa e, no ano passado, criámos um conjunto de comportamentos corporativos: o T.E.A.M.S (Think Customer, Embrace Change, Act Now, Move Together e Speak Now). Estes comportamentos ajudam-nos a construir um Banco melhor para os nossos colaboradores, clientes, accionistas e sociedade e permitem-nos envolver os colaboradores na nossa missão.

 

De que forma os colaboradores assumem um papel importante na comunicação da marca empregadora?
Os nossos colaboradores devem ser os maiores “embaixadores” da marca Santander. Para isso, têm que ter a melhor experiência possível na organização. São o nosso “espelho”.

É através deles que a nossa cultura corporativa se reproduz e cria impacto na vida das pessoas. A satisfação dos nossos colaboradores é também fundamental para a satisfação dos nossos clientes, porque comportamento gera comportamento.

 

Como evoluíram as expectativas dos jovens talentos no que diz respeito à escolha da empresa para trabalhar?
Os jovens procuram, actualmente, empresas que os desafiem e ao mesmo tempo que lhes deem boas condições para conciliar a vida profissional com a vida pessoal. Estamos perante um novo paradigma de emprego, que é medido por objectivos concretos. Trabalhar no Santander é fazer parte de um projecto tecnológico muito importante para o sector financeiro no mundo. Este investimento é reconhecido. Temos desafios em constante crescimento e é fundamental ter pessoas e equipas com a capacidade e o talento certos para cumprir o nosso propósito de ajudar pessoas e empresas a prosperar e a alcançar os seus sonhos.

 

Que programas ou iniciativas tem o Santander, no que diz respeito à atracção e retenção de talento?
Um dos exemplos recentes que lançámos foi o programa corporativo Be Tech, direccionado para jovens nas áreas de tecnologia. O objectivo é a captação de talento, a nível global. Disponibilizamos uma web page – betechwithsantander.com – onde são partilhadas informações, experiências de colaboradores de todo o mundo e oportunidades de trabalho nos diferentes países onde o Santander está presente.

Qual a receptividade destes programas junto do público interno e externo?
Em Portugal, temos estado presentes nos principais institutos de ensino superior para divulgar a faceta digital do Banco e atrair talento, com o objectivo de nos posicionarmos como uma opção com futuro na área tecnológica. Para isso, lançámos a campanha de comunicação “Be Tech with Santander” com uma imagem jovem e de afinidade com o target, sob o mote “Hello Santander | Hello World”. Em paralelo, os nossos “SanExperts” tornam-se embaixadores da marca, partilhando a sua experiência em projectos inovadores e desafiantes no Banco.

 

Qual é a estratégia do Santander no que diz respeito ao desenvolvimento individual dos colaboradores e como é que este ponto comunicado em termos de Employer Branding?
No Santander, motivamos todos os colaboradores a desenvolverem as suas capacidades individuais e as suas competências, através da aprendizagem contínua. Cada colaborador tem à sua disposição mais de 90 000 conteúdos na nossa plataforma de aprendizagem DOJO, em auto-serviço e formações online e presenciais na Academia Santander.

Podem também registar, a qualquer momento, todos os dados do seu percurso profissional, actualizar o CV, as suas competências, os seus interesses e ambições, bem como as suas necessidades de aprendizagem. Esta é uma forma do Banco conhecer os seus colaboradores e canalizar o talento para áreas estratégicas, potenciando a mobilidade interna e a consequente evolução e desenvolvimento das pessoas.

 

Quais é que são as grandes tendências do Employer Branding para este ano e quais são os objectivos do Santander nesse contexto?
As pessoas vão continuar a estar no centro do Employer Branding e a sua experiência enquanto colaboradores de uma organização tem que incluir oportunidades de aprendizagem e de crescimento, num contexto de permanente evolução e transformação tecnológica. Queremos que o Santander seja uma marca reconhecida pela sua cultura forte, pela solidez dos seus resultados, bem como por pertencer a um grupo internacional, pelas medidas de apoio e ferramentas que coloca à disposição dos colaboradores e pelo bom ambiente de trabalho que proporciona. Além disso, temos desafios estimulantes de transformação para o futuro. Mas, acima de tudo, queremos que as nossas pessoas sintam orgulho em fazer parte desta grande equipa que é o Santander e servir os nossos clientes de forma exemplar.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Employer Branding” na edição de Maio (n.º 149) da Human Resources, nas bancas.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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