Startup luso-irlandesa fechou nova ronda de financiamento para reforçar estratégia de recrutamento

A Luminate Medical, startup de saúde luso-irlandesa que desenvolve dispositivos médicos que eliminam os efeitos secundários do tratamento do cancro, anunciou que fechou com sucesso uma ronda de financiamento seed no montante de 2,8 milhões de euros. Esta ronda vai permitir à startup acelerar a estratégia de reforço da sua equipa, bem como completar os ensaios clínicos.

 

 

O financiamento contou com o investimento da sociedade de capital de risco portuguesa Faber, bem como da Elkstone Capital e da SciFounders, entre outros investidores.

A Luminate Medical, que participou no Y Combinator S21 (São Francisco), pretende utilizar o financiamento captado na ronda para completar os ensaios clínicos do seu dispositivo Lily na Europa e nos Estados Unidos em 2022 e 2023, bem como para acelerar a expansão da sua equipa de I&D com vagas em engenharia biomédica, análise de elementos finitos e em concepção de dispositivos médicos, estando actualmente a recrutar em Portugal.

A startup está actualmente a recrutar engenheiros de I&D para se juntarem à equipa no seu escritório em Galway, e antecipa a expansão do número de colaboradores nos Estados Unidos no final de 2023, com a autorização regulamentar neste mercado.

«Esta ronda de financiamento irá permitir-nos completar os ensaios clínicos do nosso dispositivo inovador Lily e acelerar o seu lançamento no mercado e o impacto no paciente em 2024. Além de alcançarmos estas metas, continuamos a expandir a nossa equipa de classe mundial de I&D na Europa, com várias vagas disponíveis em engenharia, regulamentação e qualidade. Estamos activamente à procura de candidatos em Portugal que queiram acelerar a sua carreira em engenharia biomédica e ajudar a tornar realidade a nossa visão de cuidados de cancro centrados no paciente», afirma Bárbara Oliveira, co-fundadora e CTO da Luminate Medical.

A Luminate Medical foi criada em 2018 pela investigadora portuguesa Bárbara Oliveira, pelo professor Martin O’Halloran e por Aaron Hannon quando estavam a fazer a investigação de dispositivos médicos na Universidade Nacional da Irlanda. Após o desenvolvimento de estudos pré-clínicos e clínicos com voluntários, a startup foi financiada pelo acelerador americano Y Combinator em 2021 e, mais tarde, pelo Fundo de Inovação Tecnológica Disruptiva da Irlanda.

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