Sugestões de leitura para o fim de semana prolongado

Com mais um feriado na próxima quinta-feira, a Quetzal partilha novas sugestões de leitura para mais um fim de semana prolongado.

Civilizações, de Laurent Binet

Como seria o mundo hoje se, em vez de Colombo ter chegado à América, tivessem sido os Incas a chegar à Europa? Como seria o mundo hoje se a História tivesse acontecido de maneira inversa ao que conhecemos? E se, em vez de Colombo ter chegado à América, tivessem sido os Incas a chegar à Europa?

Houve três coisas que faltaram aos índios para conseguirem resistir aos conquistadores: o cavalo, o ferro e os anticorpos às doenças europeias. Mas, neste romance, Laurent Binet dá-lhes o domínio dos cavalos, o conhecimento do ferro e a imunidade necessária. E põe Athaualpa, décimo terceiro e último imperador inca, a desembarcar em Lisboa, nos dias que se seguiram ao terramoto de 1531. A obra reescreve a História e muda o destino da globalização.

 

O país do solidó, José Rentes de Carvalho
A obra conta histórias reais de gente inventada e histórias inventadas de gente real, mulheres destemidas e homens combativos, mas também capazes de momentos desprezíveis e de atitudes medrosas. No país do solidó, estes retratos são instantâneos das vidas verdadeiras que não aparecem nos jornais nem na sociologia universitária, mas frequentam as redes sociais e as igrejas que ainda restam.

Entre o conto e a crónica, trocando os nomes e avariando as grandes teorias sobre o funcionamento da pátria, J. Rentes de Carvalho não dá explicações sobre um mundo que não quer ser explicado — mas observa-o com humor, cumplicidade, atrevimento, uma compreensão que não pede distância mas proximidade. São personagens que não receberão medalhas no Dia de Portugal; mas compõem um dos melhores retratos de todos nós.

 

 

 

 

 

A minha irmã é uma serial killer, de Oyinkan Braithwaite
Neste thriller, Korede, a irmã mais velha, conta a história da sua irmã mais nova, Ayoola. Ayoola é completamente fútil. Vive para dormir até tarde, para se vestir e se maquilhar, para saltitar de festa em festa, arranjar namorados bonitos e ricos, traí-los  e matá-los. Nada que mereça, portanto, o amor e a devoção que todos lhe dedicam, em especial a irmã, que a ajuda sempre no encobrimento dos crimes.

Embora assustada e contrariada, Korede acaba por apoiar e consolar Ayoola — e por limpar os locais do crime. Mas o seu horror aumenta quando Ayoola visita o hospital em que ela trabalha como enfermeira e conhece o simpático médico por quem Korede está apaixonada.

 

 

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