Teresa Nascimento é a nova vice president of People da DefinedCrowd

Tendo liderado a Gestão de Pessoas em empresas como a Microsoft, o Millenium bcp e, mais recentemente, a Deloitte, Teresa Nascimento assume agora a função de VP of People, um novo cargo criado no âmbito do crescimento exponencial da DefinedCrowd, empresa de dados para Inteligência Artificial (IA). Leia a entrevista exclusiva.

 

Formada em Psicologia Organizacional pela Universidade de Lisboa e em Liderança pela London Business School, Teresa Nascimento tem desenvolvido competências no âmbito do Gestão de Pessoas ao longo da sua carreira, assim como de Desenvolvimento e Cultura Organizacional, Coaching e Liderança. E conta com experiência em sectores bastante distintos, como o tecnológico, o automóvel, o financeiro e segurador, e a consultoria, tendo passado por empresas como a Microsoft, Grupo SAG, Fidelidade, Millennium bcp e Deloitte.

A responsável partilha que é «com entusiasmo» que integra «a fantástica equipa da DefinedCrowd. Tenho acompanhado de perto o crescimento de empresa e o momento que se vive é muito entusiasmante. É um desafio muito interessante, fazer parte deste processo de investimento e crescimento, e desta equipa tão dinâmica e inovadora», afirma.

Daniela Braga, fundadora e CEO da DefinedCrowd, acrescenta: «A vasta experiência profissional da Teresa em diversas empresas e segmentos, incluindo o tecnológico, irá contribuir para o desenvolvimento e crescimento da nossa equipa. A empresa está a crescer bastante rápido e é imperativo implementar estratégias e processos eficientes, para garantir que a mensagem, os objetivos e a cultura organizacional se mantêm em todos os escritórios.»

A empresa com ADN português e sede em Seattle, tem previsto terminar o ano com 500 profissionais globalmente. Conta actualmente com mais de 250 colaboradores e registou um crescimento de receitas de 656% no ano passado,  posicionando-se como «uma das empresas tecnológicas a crescer a maior velocidade».

Recentemente, a DefinedCrowd foi reconhecida como uma das ‘Best Startup Employers’ pela Forbes. Ainda em 2019, a scale-up fez parte da lista anual de empresas de IA da CB Insights, e foi nomeada pela Forbes como uma das 50 empresas de IA mais promissoras.

 

Em entrevista à Human Resources, Teresa Nascimento partilha que lhe apetecia «fazer coisas novas, num negócio de futuro, com ambiguidade, incerteza e oportunidades» e também que estava cansada de resolver problemas que não criou e que «foram gerados por falta de visão ou por desinvestimento crónico em pessoas». Mas foi sobretudo a admiração pelo projecto que a fez abraçar este novo desafio. Assume como prioridade ajudar a «escalar a estrutura e prepará-la para a próxima etapa».

 

O que a fez aceitar este novo desafio? 

Antes de mais porque sempre tive uma enorme admiração por este projecto e pela equipa que o iniciou, em particular a Daniela Braga. Aprecio pessoas sem medo, verdadeiros risk-takers que se importam com os outros e com o futuro. Pessoas com visão e com sonhos, que não se acomodam, não se lamentam e transformam vontades em realidade. Esta foi a principal razão e a mais forte de todas.

Outra razão é que me apetecia fazer coisas novas, num negócio de futuro, com ambiguidade, incerteza e oportunidades.

Em terceiro lugar, também estava um bocadinho cansada de tantos anos a resolver problemas que não criei e que foram gerados por falta de visão ou por desinvestimento crónico em pessoas, que naturalmente têm uma fatura de gestão a pagar – mas esta razão não é tão forte como a primeira que indiquei. Numa palavra, o momento aconteceu e eu precisava deste momento na minha vida pessoal e profissional. E costuma-se dizer que a oportunidade é aquilo que nos acontece quando estamos preparados. 

 

Quais as prioridades que definiu? 

As minhas prioridades são as prioridades da DefinedCrowd: escalar a estrutura e prepará-la para a próxima etapa. O nosso portfólio de clientes é muito exigente e essa exigência é crescente e impacta todos, nomeadamente os líderes. Entre as prioridades estão, por exemplo, criar a função de Recursos Humanos nos Estados Unidos; crescer em Portugal, EUA e Japão; criar a área de desenvolvimento de pessoas; e criar processos e programas que nos ajudem a escalar a cultura fantástica que já temos e foi criada por quem iniciou o projeto. 

 

A nível profissional, o que espera que este novo desafio represente? 

Espero que seja difícil, exigente e que me permita concretizar as coisas certas e da forma que eu acredito ser a correta. Pôr em prática as minhas mais profundas convicções e paixão sobre o desenvolvimento de profissionais em contextos de alta performance.

Aprender, ensinar e divertir-me com esta jornada é outra das metas. Estou muito contente por ter surgido esta oportunidade. 

Texto: Ana Leonor Martins

 

 

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