Trabalho flexível: imagina o impacto (positivo) que tem no planeta?

De acordo com o estudo económico da Regus, o ambiente vai beneficiar da chegada do trabalho flexível às pequenas cidades e áreas suburbanas, entre este ano e 2029.

 

O crescimento do trabalho flexível está a ter um “boom” fora das grandes cidades, esta tendência vai contribuir para redução da emissão de dióxido de carbono num equivalente a 1280 voos transatlânticos entre Londres e Nova Iorque, todos os anos.

Segundo o estudo da Regus, ao permitir que as pessoas trabalhem mais próximo de casa, o trabalho flexível vai ajudar os trabalhadores a reduzir 7,416 horas por ano no que diz respeito ao tempo de deslocação. O que se traduz na redução de 18 toneladas de emissões de carbono por ano.

O estudo mostra também que o trabalho flexível está a fazer ainda mais pelo ambiente, isto porque contribui para uma melhor eficiência energética, já que a luz e os sistemas de ar condicionado dos espaços são partilhados.

«As deslocações para o trabalho podem ser desconfortáveis e demoradas. Também são uma fonte de poluição. Numa época em que todos os negócios e indivíduos são responsáveis ​​pelo impacto ambiental no mundo, as viagens para as principais cidades parece cada vez mais antiquado. Na próxima década, esperamos abrir mais centros de negócios em pequenas cidades e nas áreas suburbanas. A nossa visão é que, num futuro próximo, haverá mais espaços de trabalho, de forma acabar com as longas deslocações. Isto irá beneficiar a nossa saúde, assim como o nosso planeta», diz Mark Dixon, CEO da Regus.

 

Os benefícios
O aumento dos espaços de trabalho locais é em grande parte impulsionado pelas grandes empresas que adoptam políticas de trabalho flexíveis, deixando de centralizar os negócios na sede e permitindo aos profissionais trabalhar fora dos grandes centros urbanos em espaços de co-working.

O estudo concluiu, ainda, os benefícios económicos desses espaços suburbanos e revelou que a “economia flexível” poderia contribuir com cerca de 230 mil milhões de euros para as economias locais na próxima década. Por outro lado, constatou que, em média, 121 novos empregos são criados em comunidades que contam com um espaço de trabalho flexível, o que se traduz em 8,68 milhões de euros extras direcionados directamente para a economia local.

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