Turistas desta nacionalidade foram os que mais cresceram em Portugal. E há um motivo em particular que o explica

O sector do alojamento turístico viu o número de hóspedes e de dormidas crescer em Maio, com os turistas norte-americanos em grande foco, fruto do aumento das ligações aéreas. Os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que Portugal acolheu 3,2 milhões de hóspedes no quinto mês do ano e que as dormidas subiram para 7,8 milhões.

De acordo com o Jornal de Negócios, este sector, em que o INE não contabiliza os pequenos alojamentos locais, gerou 717 milhões de euros de proveitos totais e 550,6 milhões de euros em proveitos de aposento, significando aumentos de 8,7% e 8,9%, respectivamente.

Os Estados Unidos destacaram-se como um dos 10 mercados emissores de maior crescimento. Só em Maio, os turistas norte-americanos apresentaram um crescimento de 6%, posicionando-se como o terceiro maior mercado em termos de dormidas de não residentes. Atrás ficaram os italianos e os canadianos, aportando aumentos de 5,6% e 4,2%, pela mesma ordem.

Em sentido contrário, os mercados alemão e brasileiro apresentaram descidas significativas. Os turistas alemães decresceram 7,7%, enquanto os brasileiros caíram 11,6%.

Estes dados vão de encontro ao facto dos mercados externos terem perdido algum fôlego nas dormidas, revelando um decréscimo de 0,2%, após um crescimento de 7,7% em Abril à boleia à Páscoa. No total, os turistas estrangeiros representaram 5,8 milhões de dormidas.

Em termos de dispersão geográfica, o Norte e o Centro foram as regiões que mais dormidas registaram em Maio, com aumentos de 6,6% e 5,6%, sendo que o Algarve e a Grande Lisboa evidenciaram descidas de 3,1% e 0,7%, ainda que tenham continuado a concentrar mais de 24% das dormidas em território nacionail.

Os estrangeiros escolheram os Açores e o Norte para visitar em Maio, deixando o Algarve para outras meteorologias mais quentes. Já os residentes em Portugal escolheram a Madeira, com um aumento homólogo de 31,9% em maio, o Norte e o Centro, ambos com crescimento de 7,5%.

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