Untile: As pessoas no centro do negócio

A Untile está no mercado há 14 anos e, desde a sua fundação, o mote foi criar uma empresa onde os seus fundadores gostassem de trabalhar.

Na edição deste ano, a Untile ficou em primeiro lugar nas categorias de Empresas até 50 colaboradores e Prémio Revelação. De acordo com Miguel Oliveira, co-founder e CEO da Untile, «é uma honra receber esta distinção. Acima de tudo, o que nos deixa com o sentimento de objectivo atingido é o facto de ser um reconhecimento das nossas pessoas pelo ambiente e valores da empresa».

Aliás, para o responsável, todas as iniciativas implementadas na empresa respeitam esses valores e um dos propósitos da existência da empresa. «Destacamos o facto de sermos uma empresa remote-friendly, que opera livremente num modelo híbrido, consoante a vontade de cada um; temos iniciativas focadas na saúde mental e bem-estar, concedemos dias de férias adicionais, fechamos uma tarde mensalmente para que cada um possa aproveitar esse tempo livre; repartimos prémios financeiros em função da facturação da empresa, temos seguro de saúde (extensível ao agregado), facultamos um plafond mensal individual a ser usado em diferentes categorias (saúde, ginásio, educação, etc), dispomos de um plafond anual individual para investimento em formação, formação em Inglês disponível, entre outras iniciativas que procuram desenvolver pessoal e profissionalmente cada uma das pessoas».

Dados todos estes factores, a gestão de pessoas acaba por ser o pilar central da empresa. Para a Untile, as pessoas são o ponto fulcral de todo o negócio, «uma vez que precisamos de contar com o melhor de cada um para conseguir entregar ao mercado a qualidade que nos é esperada. Esta capacidade de gestão permite-nos igualmente uma melhor atracção de talento, fundamental para o nosso sucesso».

Para dar resposta Às exigências dos novos regimes híbridos e manter a proximidade das pessoas à empresa, a Untile tem investido na criação de um maior número de momentos online/ presenciais para juntar os colaboradores. Assim, são criados momentos recreativos e informais ao longo do ano (aniversário da empresa, um Summer Retreat, festa de final de ano), a cada dois meses existe uma actividade lúdica organizada pela empresa e várias outras actividades criadas por iniciativa de alguns colaboradores. São as equipas a definir os momentos em que se encontram fisicamente para trabalhar e para lazer. Neste contexto, Miguel Oliveira afirma que «investimos mais em employer branding e cultura adaptados à situação mista que temos. Temos tentado diminuir o número das reuniões e o estabelecimento de uma duração máxima, sempre que possível».

Além de todas as medidas adoptadas internamente, a Untile faz uma auscultação constante das pessoas, das mais diversas formas (escala de avaliação eNPS, reuniões 1&1, avaliação de iniciativas, questionários pontuais e obtenção de feedback sobre o que cada um mais valoriza, entre outras), no sentido de medir o caminho que está a seguir e se adaptar às novas necessidades. «O estágio de vida em que cada uma das pessoas se encontra dita naturalmente aquilo que mais valorizam, e nós somos muito sensíveis a essa particularidade na gestão de pessoas, procurando tratar cada um individualmente», diz o CEO da empresa.

 

Este artigo foi publicado na edição de Abril (nº.148) da Human Resources.

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