Vodafone promove #codelikeagirl
O Grupo Vodafone vai formar mil adolescentes, de 26 países, no âmbito do programa Girls in STEM. Em Portugal, a Vodafone lança uma nova edição do programa, ao promover a concretização de 40 cursos durante o ano.
Em 2017, cerca de 500 raparigas de todos os países onde a Vodafone opera aprenderam a programar. Em Portugal, no final de 2017 a Vodafone levou a cabo um piloto, realizado em colaboração com a Happy Code, dando formação em programação a 23 alunas da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa.
Durante as 12 horas de duração deste curso piloto, as participantes aprenderam os primeiros conceitos de programação e de base de dados. A experiência proporcionou, ainda, o desenvolvimento de várias aplicações e jogos para telemóvel, utilizando, por exemplo, sensores de proximidade, movimento, tempo e localização, disponíveis em qualquer dispositivo móvel.
Apesar do papel que desempenham nestas áreas, em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CTEM), apenas 35% das mulheres e raparigas aprofundam os seus conhecimentos e muitas delas não têm motivação para desenvolver as competências necessárias para serem bem-sucedidas nestas indústrias.
«Nos últimos anos, temos assistido a avanços significativos na luta contra a disparidade de género global em vários aspectos da sociedade. No entanto, em muitos países, essa disparidade está a agravar-se nas carreiras CTEM. O #codelikeagirl da Vodafone quer despertar o interesse das raparigas para um sector actualmente mais popular entre rapazes, ajudando-as a expandir as suas oportunidades e aumentar as suas opções de carreira no futuro», frisa Luísa Pestana, directora de Recursos Humanos da Vodafone Portugal.
Esta disparidade foi confirmada este ano pela Unesco, que expressou a sua preocupação com o facto de a participação feminina estar a diminuir numa área que se encontra em expansão mundial, sendo actualmente a programação uma das competências profissionais mais requisitadas em todas as indústrias.
Em Portugal, um estudo intitulado ‘Benefícios do Ensino Superior’ revela que existem mais mulheres no ensino superior, mas nas profissões CTEM estão abaixo de um terço. Além disso, as mulheres pós-graduadas nestas áreas ainda ganham menos do que os homens pós-graduados em áreas não CTEM.
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