Trabalhadores da CGD e TAP vão sofrer cortes nos salários

Os trabalhadores da CGD e da TAP vão ficar sujeitos aos cortes salariais da função pública em 2013 devido a uma alteração prevista na proposta de Orçamento para o próximo ano que acaba com o regime de excepção em vigor. 

Não deverá, assim, haver qualquer excepção tanto para os trabalhadores da CGD como da TAP, que este ano beneficiam de um regime de excepção.

O Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, argumentou no início de 2012 que o prémio dado a estas empresas se justificava por estarem «em concorrência», sublinhando que «não há excepções, há adaptações».

Este ano, no grupo CGD, os trabalhadores tiveram cortes de subsídios de férias e de Natal, mas ficaram isentos de cortes salariais entre 3,5% e 10% a partir dos 1.500 euros, um corte médio de 5%. Em contrapartida, viram cortadas outras componentes remuneratórias, como prémios de desempenho.

Segundo a administração do grupo CGD, as poupanças conseguidas foram mesmo superiores às que seriam atingidas com cortes salariais. Também a administração da TAP foi autorizada a manter os salários dos colaboradores intactos, fazendo poupanças noutras parcelas.