Cinco ingredientes-chave para uma equipa vencedora

Marco Mancesti, IMD R&D Director, fala sobre cinco dimensões que o podem ajudar a seleccionar as pessoas certas para alcançar o sucesso na implementação de um projecto.

«Tem uma grande ideia, o financiamento está assegurado e tem estado a trabalhar no modelo de negócio. O sucesso é garantido, certo? Errado!», afirma o especialista. No seu último artigo sobre o que faz uma equipe vencedora, Marco Mancesti explica que o sucesso de uma equipa e negócio depende em grande medida do “PIKES” – a combinação de Purpose, Integration, Knowledge, Ecosystem e Self).

Propósito. Está relacionado com o sentido de propósito de um indivíduo. Refere-se à motivação pessoal, genuína e profunda de cada membro da equipa para tornar o projecto um sucesso. A motivação é diferente para cada indivíduo, mas tem que estar lá. Caso contrário, existe um risco muito grande de as pessoas abandonarem o projecto quando a equipa enfrenta a primeira crise.

Integração. Aborda o grau de coesão entre os membros e a maturidade da equipe. Por outras palavras, a equipa deve ter uma compreensão profunda dos elementos tangíveis e intangíveis que contribuem para a sua coesão – valores, comportamentos e regras. O conceito de integração é fundamental na contratação de novos membros. Se o líder e as pessoas entrevistadas não o compreenderem totalmente, não serão capazes de montar uma equipa de alto desempenho.

Conhecimento. Abrange o domínio das competências técnicas fundamentais necessárias para o trabalho ou a iniciativa específica, incluindo as soft skills. Além disso, o conhecimento é sobre a capacidade de cada pessoa de trazer novidades para cima da mesa. Além da necessidade óbvia de inovação, uma equipa que não tenha potencial de criatividade corre o risco de falta de imaginação quando precisar de resolver problemas complexos.

Ecossistema. Está relacionado com a capacidade de cada indivíduo de compreender a dinâmica ambiental de forma mais ampla. Por exemplo, a capacidade de mobilização de recursos em toda a organização e fora, para obter o apoio das principais partes interessadas.

“Eu”. É provavelmente a dimensão menos discutida na gestão de projectos, mas é vital, especialmente durante os momentos críticos mencionados acima. Aborda a capacidade de cada membro da equipa de estar no controlo das suas próprias emoções. O stress incontido tem o potencial de inviabilizar todas as outras dimensões. Assim, é fundamental que as equipas estratégicas tenham a gestão de stress como uma competência essencial e estejam totalmente cientes dos seus pontos fracos, a fim de serem capaz de antecipar os desafios relacionados com o stress.

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