Intelac: A flexibilidade como premissa fundamental

O trabalho temporário adquire uma importância cada vez maior no contexto do trabalho europeu.

 

Por Célia Agostinho HR Commercial manager da Intelac

 

Hoje a flexibilidade no mercado laboral é uma premissa fundamental, tendo em conta a necessidade do tecido empresarial dar resposta às exigências do contexto macroeconómico cada vez mais exigente.

Nada melhor pode ilustrar esta situação do que o cenário mundial actual, em que tudo é possível, contudo, o mercado laboral terá de responder de uma forma célere e eficaz. Falamos do coronavírus. Como podem as empresas preparar-se para este panorama?

O trabalho temporário é com certeza uma boa resposta, permitindo o apoio necessário e sendo um verdadeiro parceiro de negócio. Imagine-se que as empresas têm funcionários de quarentena, uma vez mais o trabalho temporário afigura-se como uma excelente opção para estas situações.

Perante o anteriormente exposto, cabe, quer às empresas utilizadoras de trabalho temporário, quer aos próprios colaboradores de trabalho temporário, encararem esta forma de contratação como uma possibilidade de mostrar valor acrescentado, visando uma posterior integração e uma forma de obter novas competências. Não raras vezes, esta forma de contratação acaba por ser subestimada, o que de todo não corresponde à realidade.

Vários estudos têm vindo a demonstrar que os contratos de trabalho temporário são facilitadores da mobilidade entre empregos e da integração dos estudantes no mercado de trabalho. Actualmente, e com um nível de desemprego quase histórico, uma das grandes dificuldades do trabalho temporário (e não só) prende-se com a dificuldade em recrutar candidatos alinhados com o perfil solicitado pelas empresas, nomeadamente o nível de competências exigido para o desempenho da função.

Assistimos a perfis cada vez mais qualificados, não só em termos de conhecimentos técnicos, mas também em termos de aptidões pessoais, sendo que, actualmente, as competências mais valorizadas são dinamismo, flexibilidade, autonomia e proactividade. Os colaboradores temporários devem ser capazes de dar o contributo para o desenvolvimento da empresa e ter um conhecimento técnico a priori da sua profissão, mantendo um equilíbrio entre a área técnica e as competências pessoais. Tendo em conta a globalização dos mercados, outro dos requisitos muito valorizado é o domínio de uma segunda língua, com enfoque no inglês.

O trabalho temporário é visto pelas novas gerações como uma excelente forma de integração no mercado de trabalho e de obtenção da flexibilidade e da mudança, tema hoje tão valorizados pelos jovens. Se, antes, procuravam a estabilidade e um emprego para a vida, hoje os mais novos procuram mudança, obtenção de novos desafios e novas experiências, visando sempre acrescentar valor a cada experiência.

O sector de trabalho temporário está atento a esta realidade, podendo tirar desta tendência uma mais-valia em termos de recrutamento, ao obter perfis cada vez mais qualificados.

A este nível, as empresas de trabalho temporário – e o Grupo Intelac não é excepção –, têm vindo a adaptar os processos de recrutamento de acordo com as exigências do mercado, nomeadamente, recorrendo a ferramentas digitais que visam eliminar barreiras geográficas e triando CV’s com base em plataformas digitais facilitadoras, mas não eliminatórias, da vertente humana.

É fundamental que o perfil a recrutar esteja perfeitamente definido para que exista um “match” perfeito, entre colaborador recrutado e necessidade da empresa cliente.

É nesta base que o Grupo Intelac tem vindo a trabalhar e a desenvolver esforços e competências, procurando sempre a satisfação, quer da empresa cliente de trabalho temporário quer dos seus colaboradores temporários.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Trabalho temporário”, publicado na edição de Março da Human Resources.

Ler Mais