Konica Minolta: O crescimento contínuo das pessoas como prioridade

Com vista a garantir a satisfação dos colaboradores e promover o seu engagement com a empresa, a Konica Minolta desenvolveu vários programas de Recursos Humanos, com diferentes focos, da melhoria do potencial à inspiração e motivação, passando pelas políticas de flexibilidade.

 

Por Sandra M. Pinto

 

Presente em 130 países e com 20 mil colaboradores, a Konica Minolta foi criada em 2003. Com duas décadas de experiência no mercado nacional, conta hoje com 230 colaboradores localizados entre a sede, em Lisboa, e os escritórios do Porto, Coimbra e Faro.

Considerada pelo quinto ano consecutivo uma das 100 melhores empresas para trabalhar em Portugal, a Konica Minolta tem demonstrado uma «evolução positiva na última década. Esta evolução traduz-se no crescimento do ponto de vista económico, mas passa também pela transformação de uma empresa fornecedora de serviços de printing para um provider na área das Tecnologias de Informação (TI), focado na transformação digital dos seus clientes, e também pelo grande crescimento ao nível da atracção e retenção de talento», sublinha a directora de Recursos Humanos, Patrícia Pereira.

Sendo a digitalização um dos grandes desafios que se têm colocado às empresas actualmente, a responsável analisa: «A inovação faz parte do nosso ADN ao apostarmos constantemente no desenvolvimento de novos produtos de acordo com as tendências do mercado. Através dos nossos Business Innovation Centres, somos hoje uma empresa que continua na vanguarda da inovação, trabalhando continuamente em investigação e desenvolvimento, através da colaboração com os seus clientes e parceiros», garante.

No decurso da sua presença em Portugal, a Konica Minolta tem vindo a «destacar-se pela sua filosofia de consultoria, implementação e gestão de negócios. As áreas das TI têm sido a nossa grande aposta nos últimos anos, onde temos desenvolvido um abrangente portefólio de produtos que criam valor na transformação digital das empresas», revela Patrícia Pereira. «Temos à disposição dos clientes um verdadeiro serviço “chave na mão”, com a solução Intelligent Connected Workplace (ICW), onde integramos toda a oferta de produtos, desde soluções colaborativas e de cybersecurity à automatização e optimização de processos.»

 

Programas que reforçam o Employee Life Cycle
Não é novidade que a pandemia trouxe enormes mudanças ao mundo laboral, nomeadamente pela imposição do teletrabalho. No caso da Konica Minolta, o trabalho híbrido não é propriamente uma novidade, uma vez que estava implementado em algumas áreas, sendo já uma prática interna da empresa, mesmo antes da COVID-19. «Mas, com o avanço da pandemia e o lockdown generalizado, foi necessário reajustar esta prática às restantes áreas da empresa», recorda a directora de Recursos Humanos. «Com a experiência que já tínhamos, foi uma tarefa de fácil implementação, quer do ponto de vista da tecnologia, uma vez que faz parte da nossa oferta, como do ponto de vista da organização, das guidelines e boas práticas a seguir trabalhando de casa.»

«Estas boas práticas aplicadas numa altura extrema, em que a incerteza pairava no ar, cimentaram ainda mais a certeza de que esta é uma boa empresa para se trabalhar», afirma Patrícia Pereira. «Todos os colaboradores que trabalham na Konica Minolta possuem um grande sentido de pertença, pelo que a partilha dos valores “passionate”, “customer centric”, “open & honest”, “accountable”, “inclusive & collaborative” e “innovative” fazem parte do nosso dia-a-dia e marcam a nossa cultura organizacional, estejamos em presencial, teletrabalho ou híbrido.»

Além destes valores, também os vários programas de Recursos Humanos implementados pela organização contribuem para essa percepção. «As iniciativas desenvolvidas ao longo do ano e a aposta na formação e desenvolvimento dos colaborados são um importante contributo para manter o posicionamento da Konica Minolta como uma boa empresa para trabalhar», acrescenta a responsável.

Estes programas fazem parte do “Employee Life Cycle” da empresa, cujo principal objectivo é maximizar a Employee Value Proposition, desde o primeiro contacto com um potencial candidato. «Acreditamos que uma boa gestão de capital humano significa cuidar dos registos dos nossos colaboradores, das suas necessidades, da sua capacidade de trabalho e da forma como podemos desenvolver o seu talento, sempre com a premissa de que a produtividade, o empenho e a satisfação são elementos essenciais para o crescimento de qualquer empresa e para o fomento de uma boa cultura organizacional», acredita.

Entre os vários programas de Recursos Humanos da Konica Minolta, Patrícia Pereira destaca o KM Potential, o KM Follow e o KM Flex. O primeiro é «um programa de gestão e retenção de talento que visa desenvolver os colaboradores de elevado desempenho e potencial em diversas competências e preparar a próxima geração de líderes da Konica Minolta». O segundo é um programa de mentoring que ocorre no momento da integração de um novo colaborador na empresa. «Tem como principais objectivos motivar, inspirar, aumentar o potencial e desenvolvimento dos novos colaboradores». No caso do KM Flex, a sua finalidade é permitir o trabalho híbrido, «podendo o colaborador escolher os dias de teletrabalho, bem como fazer a gestão da sua hora de entrada e saída, podendo desta forma conciliar os seus horários com a vida pessoal».

A satisfação dos colaboradores e o seu engagement com a empresa é uma das principais preocupações, sendo que todos os programas e iniciativas são desenhados com vista a esse objectivo, «o que no nosso caso nem sempre é uma tarefa fácil, devido à heterogeneidade de perfis que temos». Não obstante, o feedback dos colaboradores demonstra que é uma aposta reconhecida. A responsável partilha que realizam «com frequência questionários aos colaboradores para avaliar o seu grau de satisfação relativamente aos programas, e o feedback tem sido positivo. Temos vindo a adaptar os nossos programas e iniciativas ao longo do tempo para que façam sentido, quer quando estamos fisicamente no escritório ou em modo remoto», ressalva.

 

Leia o artigo na íntegra na edição de Novembro (nº.131) da Human Resources.

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