Mais um fim de semana de confinamento, mais quatro sugestões de livros

Para o ajudar a manter-se ocupado durante o confinamento, a Quetzal sugere quatro livros para ler durante este mês.

 

Instantâneos, Claudio Magris
Um instantâneo é uma fotografia tirada com um tempo de exposição muito breve e sem apoio de um tripé. Nesta obra, o autor compõe uma sequência (cronológica) de textos muito breves, em que disseca aspectos da vida quotidiana, da vida política e da nossa intimidade.

Estigmatiza falsas crenças, maneiras de ler e comportamentos por detrás dos quais se escondem abismos de incompreensão e superficialidade; destaca pequenos gestos que revelam a grandeza da alma humana; e tira da História e da Literatura situações surpreendentes que iluminam o presente confuso em que vivemos. Uma breve comédia humana, cuja moldura é o espírito de um grande autor do nosso tempo.

 

Uma beleza que nos pertence, de José Tolentino Mendonça
Ao longo da obra, José Tolentino Mendonça escreveu fragmentos sobre a presença de Deus, do amor, da solidão e da sua necessidade, dos cinco sentidos, da travessia do deserto, do tempo e da lentidão, mas também sobre a beleza que dá sentido às coisas, e que é nosso dever procurar todos os dias.

Este livro transcreve alguns desses fragmentos, transformados em aforismos, ensinamentos para o dia a dia, perguntas que nos devem inquietar ou levar a escolher um caminho.

 

Como viver (ou não) em 777 frases, de Fernando Pessoa e Richard Zenith
Um livro de auto-ajuda, disposto em sete secções temáticas, sete frases preparatórias e sucedidas por uma conclusão em sete frases. Este é um conjunto de reflexões e conselhos úteis para lidarmos com o misterioso e nem sempre cómodo facto de existirmos.

 

Filosofia para exploradores polares, de Erling Kagge
A exposição a situações de sobrevivência extremas ensina-nos a viver uma vida mais cheia e a encontrar-lhe sentido. Erling Kagge traspões para este livro toda a sabedoria e competências que adquiriu ao longo das suas explorações até aos limites da Terra e da resistência humana.

As 16 lições meditativas, embora práticas – levantar cedo, praticar o optimismo, não procurar a felicidade, aprender a estar só, aceitar o insucesso, encontrar liberdade na responsabilidade, etc. -, mostram-nos caminhos que, sejam quais forem os nossos objectivos ou destinos, nos levam a um maior equilíbrio interior e à harmonia com o mundo que nos rodeia.

 

 

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