Flexibilidade é principal vantagem competitiva das empresas nacionais

Empresas europeias adoptam benefícios flexíveis como estratégiaEsta é uma das conclusões de um estudo promovido pela Católica Porto, que destaca a flexibilidade da força de trabalho das empresas inquiridas.

As empresas nacionais têm «elevados níveis de flexibilidade da força de trabalho, sendo esta utilizada como estratégia chave para lidar com as flutuações da procura», mostra o Inquérito Internacional de Estratégias de Produção (IMSS), realizado pela Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto, em parceria com o INESC TEC e FEUP, focado em práticas empresariais do sector industrial em Portugal e no mundo.

O estudo, que contou com a participação de 34 empresas portuguesas, realça ainda que, ao nível da Gestão de Recursos Humanos, «o baixo custo assume-se ainda como um importante vantagem competitiva de Portugal na atracção de investimento industrial, particularmente quando comparado com outros países europeus.»

«O posicionamento estratégico de Portugal destaca-se da amostra global pela atribuição de maior importância ao preço e à flexibilidade, esta última nomeadamente nas vertentes de produção à medida e em pequenos lotes», segundo o estudo.

«As conclusões demonstram, também, que em 2013 Portugal apresenta baixos níveis de investimento em I&D, em competências da força de trabalho e iniciativas estratégicas, pelo que se esta situação se prolongar pode comprometer a competitividade a longo prazo. Assim, a próxima fronteira de competitividade deverá centrar-se na afirmação das empresas nacionais como centros de conhecimento e competências nas redes de produção internacionais», lê-se no documento.

O IMSS é um projecto de investigação internacional, realizado de quatro em quatro anos, fruto da coordenação conjunta de cerca de 45 escolas de negócios e universidades de todo o mundo. Portugal é representado pela Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto.

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