Já ouviu falar em desemprego estrutural? Conheça os sectores mais afectados

A chegada das novas tecnologias e das suas ferramentas teve um enorme impacto positivo em vários sectores da nossa vida. Mas como em tudo, há vantagens e desvantagens neste cenário, sendo que uma das principais desvantagens está relacionada com o desemprego estrutural.

O Ekonomista explica tudo sobre o tema.

 

O que é o desemprego estrutural?
O desemprego estrutural é desenvolvido pela introdução de novas tecnologias ou de sistemas e processos focados na redução de custos nas empresas. No fundo, é uma forma de desemprego involuntário. Ou seja, é causado por uma oferta de vagas de trabalho em menor quantidade do que a procura.

Ora, estes novos elementos que as empresas adoptam, afectam os sectores da economia de qualquer país (comércio, indústria e serviços), originando demissões, normalmente em grande quantidade.

O que significa que, quando a economia do país não cresce o necessário para incluir os trabalhadores disponíveis, vai ocorrer um aumento no número de desempregados.

Quais são as causas associadas?
Esta forma de desemprego está relacionada com a estrutura económica e com a inexistente compatibilidade da oferta de trabalho que é procurada pelas empresas. Seja por hábitos de consumo, alterações tecnológicas ou na produção.

Assim, a situação de desemprego estrutural pode durar muitos anos ou décadas até e são necessárias melhorias profundas que aconteçam no sentido inverso ao desemprego.

 

As principais causas do desemprego estrutural são as seguintes:

  • Avanços tecnológicos que tornem diversos trabalhadores obsoletos – como a implantação de robôs nos processos de produção industrial ou a introdução de caixas electrónicas para depósito de cheques no bancos, por exemplo;
  • Alteração estrutural do nível de consumo de algum sector económico específico;
  • Dificuldade na recolocação do trabalhador depois de perder o emprego. Sendo que muitos deles exercem funções bastante específicas e não têm um alto grau de qualificação.

Quais são os sectores mais afectados pelo desemprego estrutural?
As áreas mais afectadas pelo desemprego estrutural são a agricultura, o sector terciário, a prestação de serviços e a indústria. Isto acontece pela crescente substituição da mão de obra humana.

O mesmo acontece na agricultura, sector em que existem mais máquinas e tecnologias para fazerem trabalhos que antes eram levados a cabo pela mão humana.

 

Como combater o desemprego estrutural?
Existem algumas medidas que podemos tomar para tentar combater o desemprego estrutural. Tome nota:

Controle as máquinas
Sim, é certo que as máquinas imperam. Mas nunca podemos esquecer que, sem a mão de obra qualificada para as programar, não vão funcionar. Por isso, tire partido disso e se tiver queda para os números e para a programação, aposte num curso de informática, computação, electrotecnia, entre outros.

Torne-se indispensável na empresa
Numa empresa, por mais máquinas que haja e por mais dominante que seja a tecnologia que substitui os recursos humanos, há determinadas funções que não podem nunca ser orientadas por processos automáticos e robóticos.

Assim, tente perceber as verdadeiras necessidades da empresa onde trabalha e comece a criar dependências perante aquilo que faz. Impressione o seu chefe.

Manuseie a tecnologia como um expert
Além de serem preciso pessoas para programar as máquinas e tecnologias, também é necessário haver quem as saiba manusear. Por isso mesmo, temos uma dica para si: invista num curso de especialização.

Informe-se o máximo que puder sobre as tecnologias utilizadas na sua empresa e manuseie-as como mais ninguém. Actualmente existem diversos cursos de curta ou longa duração, workshops e muito mais ao dispor de qualquer um. Faça uma pesquisa e não tenha medo de adquirir novas competências.

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