Aprender a arte da improvisação empresarial

A improvisação parece ser espontânea, mas os gestores podem apoiá-la em projectos de inovação com o desenvolvimento deliberado de certos processos e capacidades.

 

A capacidade de inovar e responder rapidamente a alterações no ambiente empresarial é vital para a competitividade e o sucesso. A criatividade e a capacidade de resolver problemas são elementos vitais para melhorar o resultado de projectos que exigem inovação. O desenvolvimento iterativo, a improvisação e a experimentação, juntamente com o enfoque e a flexibilidade, são necessários para identificar novas oportunidades de negócio e executar projectos com eficácia. Mas os negócios exigem igualmente eficiência, e muitas organizações procuram uma gestão de projectos disciplinada e práticas de desenvolvimento de produto que dêem ênfase à uniformização e à consistência para ajudar a diminuir os custos.

Será que uma abordagem disciplinada ao desenvolvimento de produto choca com a criatividade e a improvisação? Poderão os gestores desenvolver aptidões para a improvisação e criatividade, principalmente em projectos inovadores? Se sim, quais as condições certas para que a improvisação floresça? Neste artigo, discutimos as descobertas do nosso estudo sobre projectos de desenvolvimento de produto e como os gestores podem criar um ambiente de equipa que leva à improvisação.

 

As bases da improvisação

Em termos gerais, a improvisação é a capacidade de criar e implementar uma solução nova ou não planeada perante um problema ou alteração inesperados. Muitas vezes é vista como um comportamento espontâneo, intuitivo, que resolve problemas com criatividade e que muitas vezes acontece “no momento”.

A improvisação tem sido estudada na área da música, psicologia e educação. No cinema, muitas vezes é vista como um estado “puro” de criatividade, do qual uma equipa ou indivíduo podem depender para obterem uma acção ou acordos. Na música, os investigadores identificaram diferentes aptidões que, quando combinadas, formam a competência principal da improvisação, incluindo a resolução de problemas, a comunicação e a expressão, o uso adequado da linguagem, a criatividade e a capacidade de visualização. Alguns sugeriram que a improvisação deveria, por si só, ser uma disciplina ensinada nas academias de música.

 

Leia o artigo na íntegra na edição de Novembro da Human Resources Portugal. 

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