Decisões de gestão baseadas na intuição são cada vez mais raras
Dois terços dos executivos classificam a sua organização como “data-driven” e referem que a recolha de dados e a respectiva análise estão subjacentes à estratégia de negócio e à tomada de decisões no dia-a-dia, conclui relatório “O factor de decisão: Big Data & Tomada de Decisão”, realizado pela Capgemini, em conjunto com o “Economist Intelligence Unit”.
Assim, são cada vez mais raros os gestores que constroem a sua opinião com base na experiência e instinto: Mais de metade (54%) considera que as decisões de gestão baseadas, unicamente, em intuição e experiência são encaradas, cada vez mais, com suspeição e, 65%, afirma que, esses mesmos actos estratégicos de negócios, são tomados, com maior frequência, com base em “hard analytic information”.
“A exploração de Big Data é um passo para a mudança na qualidade na tomada de decisão. No entanto, não é só através de novas fontes de dados que as organizações conseguem obter vantagem competitiva. É a capacidade de analisar com rapidez e eficiência esses dados, de modo a otimizar processos e decisões em tempo real, que é uma vantagem competitiva. Neste sentido, as empresas vão estar aptas a monitorizar o comportamento do cliente e das condições de mercado e reagir, rápida e eficazmente, face à concorrência”, refere Paul Nannetti, Diretor Portfolio Global de Vendas da Capgemini.
A investigação – realizada a mais de 600 executivos de nível C, senior managers e IT leaders em todo o mundo – revela, ainda, que nove em dez gestores consideram o Big Data como o quarto factor de produção, tão fundamental para o negócio como a “terra”, o “trabalho” ou o “capital”. Por outro lado, as empresas relataram ter melhor desempenho, em média, em 26% e preveem um impacto no crescimento, na ordem de 41%, durante os próximos três anos. A maioria das empresas (58%) refere, ainda, que pretende fazer um maior investimento em Big Data durante esse período.