Tecnologia e gestão orientada a dados? Não é novo. Cultura organizacional e liderança? Menos ainda. Qualificação e requalificação, mudança do paradigma e novos modelos de trabalho, diversidade e inclusão, saúde e bem-estar dos colaboradores, sustentabilidade e responsabilidade social… Nada disto é…

Não é original. É, aliás, o tema de muitos relatórios de fim/ início de ano de prestigiadas consultoras. Os estudos multiplicam-se, mas as dúvidas persistem. Ainda assim, é “o” tema. Aquilo que importa e urge discutir. Porque, ainda que as certezas sejam poucas, uma coisa parece certa: dificilmente…

Foi um dos “elefantes na sala” debatido na 28.ª edição da Conferência Human Resources (cuja reportagem apresentamos nesta edição) e ficou uma certeza: é tema. Mesmo em empresas onde não falta apoio organizacional e a cultura é reconhecidamente forte. Assim, quais as causas e o que podem as empresas…

Há quem defenda que, se a cultura está a “perder força” nas organizações, isso nada tem a ver com os novos modelos e trabalho. Por outro lado, há quem afirme convictamente que a cultura tem de ser vivida, e isso não pode ser feito de forma remota. Consensual é que a célebre frase do guru da gestão…

Podemos partir do mais evidente dos factos: as alterações demográficas. Só neste tópico, e se considerarmos a realidade europeia, já se conseguem adivinhar alguns elefantes na sala. Mas há mais, muitos mais. E da sala da sociedade passam para as salas das empresas, que a espelham. Vamos falar deles?…

Começa a ser difícil hierarquizar os desafios da Gestão de Pessoas. E das empresas. Os temas não são novos, em alguns evoluiu-se, noutros nem tanto.

O saldo migratório não consegue corresponder às necessidades das empresas, pois a mão-de-obra que entra em Portugal não tem as qualificações “certas”. A inexistência de um ensino profissionalizante, actualizado e bem estruturado, também não ajuda. O que fazer? A solução pode estar nas academias…

Mais do que uma empresa familiar, a Delta Cafés é «uma empresa família». Quem o afirma é Rui Miguel Nabeiro, que assumiu a liderança do grupo em 2021. Neto do fundador, sabe ter um legado precioso, que não quer descaracterizar. Valoriza a história, mas os olhos estão postos no futuro. E não esconde…

Numa “ponta”, os jovens. Na outra, os seniores. O foco das atenções das empresas está claramente nos primeiros, mas, tendo em conta aquela que é a realidade dos países desenvolvidos – baixa natalidade e aumento da esperança média de vida –, não se devia começar a equilibrar mais a balança?

Pressão para resultados (produtividade) e para ter as melhores pessoas, ou seja, pessoas com as competências – e motivação – necessárias para enfrentar os actuais desafios das empresas. Serão estas as duas principais exigências a que os líderes de Gestão de Pessoas procuram dar resposta actualmente.

Nunca é dito de forma directa. Fala-se de escassez de pessoas, de não abdicarem da flexibilidade, da necessidade de novos desafios “a cada seis meses” para se manterem motivadas, mas pouco ou nada se fala de salários. Até porque é um factor higiénico na relação de trabalho. Mas será que as empresas…

Os temas de Gestão de Pessoas também são temas de negócio e, por isso, ocupam cada vez mais as agendas dos CEO. Quais surgem como prioritários? O almoço do Conselho Editorial da Human Resources de Janeiro contou com a presença de Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP, como convidado especial.