Há quatro escolas portuguesas entre a elite europeia do ensino
Portugal continua com quatro escolas de negócios entre as 95 melhores da Europa, de acordo com o ranking do jornal britânico “Financial Times” (FT).
A Nova School of Business and Economics manteve-se no 30.º lugar da tabela, liderada pela francesa HEC Paris.
Logo a seguir, está a Católica Lisbon School of Business & Economics que, em termos europeus, ocupa a 32ª posição. É ainda a escola mais internacional do país: há 54 de alunos nos mestrados e 40% dos docentes estrangeiros, estes últimos oriundos de países tão distintos como Alemanha, Itália, Egito, Grécia, França, Colômbia, Brasil, Ucrânia ou Canadá.
Filipe Santos, director da Católica Lisbon School of Business & Economics, congratula-se. «É motivo de grande orgulho estarmos consistentemente, ano após ano, muito bem posicionados entre as melhores Business Schools europeias», faz notar, sublinhando que a Católica «funciona como rampa de lançamento para um excepcional futuro profissional» dos alunos. E prova disso são os números, que mostram que 96% dos alunos são colocados no mercado de trabalho, nacional e internacional, em menos de três meses, bem como os níveis de progressão de carreira internacional num prazo de três anos (10.º lugar a nível mundial).
«Mas queremos fazer mais e melhor pelo que anunciámos agora um ambicioso investimento num novo campus da Universidade Católica que irá acolher a Católica Lisbon – um espaço físico moderno pensado para proporcionar uma experiência ímpar no coração de Lisboa, privilegiando a diversidade de culturas e a reflexão sobre o conhecimento e acção com impacto na sociedade. Um edifício preparado para experiências de aprendizagem interactivas e modelos de ensino digitais e ao longo da vida», acrescentou.
Mais abaixo está o Porto Business School, este ano no 55.º lugar, quando, no ano passado, ocupava a 62ª posição. Mas, apesar da descida, a nível global, registou subidas nas categorias de Executive Master of Business Administration, ocupando o 55.º lugar, e de Executive Education, relativamente aos Custom Programmes, que escalou para o 35.º.
Para Ramon O’Callaghan, dean da Porto Business School, num ranking que tem como critérios a relação custo-benefício dos programas ou a remuneração média após a formação, «estar entre as melhores escolas de negócios europeias é o resultado de todo o empenho, trabalho conjunto e iniciativa da escola para inovar e desenvolver programas ajustados às necessidades actuais». «É, sem dúvida, um factor de motivação para nós, mesmo sabendo que não competimos em algumas categorias por não ter oferta, como é o caso dos Masters», sublinha.
Já o ISCTE Business School passou do 63.º lugar, no ano passado, para a 66ª posição.