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A maioria dos trabalhadores só deverá voltar ao escritório daqui a 12/ 18 meses
A maioria (82%) da força de trabalho prevê, em média, regressar ao local de trabalho daqui a 12 / 18 meses. Esta é uma das conclusão do estudo “Future of Work”, realizado pela Xerox a 600 líderes de Tecnologias de Informação (TI) que partilharam as suas prioridades pós-COVID-19 para garantir um ambiente de trabalho flexível.
O estudo revela também que 33% dos entrevistados afirmaram que antes da imposição do trabalho em casa, a segurança e a privacidade da rede/dados eram a maior preocupação com uma força de trabalho remota e 24% indicaram ser a produtividade dos colaboradores que os preocupava.
Para 16% o maior desafio era a infraestrutura tecnológica. Essas preocupações, juntamente com a crença de 95% dos entrevistados de que a comunicação pessoal é importante para o desenvolvimento pessoal e para o desenvolvimento de talentos, a generalidade dos entrevistados acredita que o trabalho remoto generalizado não substituirá o trabalho realizado no local de trabalho mais tradicional.
No entanto, agora que as empresas estão mais à vontade com o trabalho remoto, as atitudes e políticas dos decisores de TI estão a mudar, com 58% a planear mudar as políticas de teletrabalho e programando desde já a necessidade de apoiarem uma força de trabalho híbrida (num misto de teletrabalho e de trabalho no escritório).
O estudo “Future of Work” indica ainda que a rápida transição para teletrabalho foi difícil para a maioria das empresas, com apenas 28% a confirmarem que estavam totalmente preparadas e 29% a indicar que a tecnologia foi ou ainda é o seu maior desafio.
Mas existiram mais dificuldades, 35% dos entrevistados afirmaram que os seus principais desafios foram o suporte remoto de TI, 26% indicaram que a dificuldade maior foi ter as soluções inadequadas de fluxo de trabalho.
Já 22% apontaram não ter as ferramentas de comunicação e colaboração necessárias e 10% concluíram que não ter soluções baseadas na cloud impossibilitaram o acesso à informação e o trabalho colaborativo.
O estudo realizado mostrou também que que 85% dos líderes ou decisores de negócios perderam o acesso ao uso das suas impressoras de escritório tornando visível a necessidade das empresas procurarem investir em novas tecnologias capacitadas com recursos adicionais.
Como resultado das lacunas tecnológicas evidenciadas por ter uma força de trabalho principalmente remota, 70% dos decisores de TI estão a reavaliar os seus investimentos em recursos que permitam a utilização ou acesso remoto ou híbrido (de utilização remota e no escritório).
A relevância da utilização da cloud tomou igualmente um novo impulso com 65% das empresas a colocarem essas soluções nas prioridades dos investimentos, com destaque para o software de colaboração (52%). Hardware como laptops e impressoras serão alvo de outra avaliação importante pois as empresas consideram-nas ferramentas essenciais quando se trata de tecnologia, produtividade e experiência geral de trabalho.
O estudo “Future of Work” foi realizado pela empresa de pesquisa independente Vanson Bourne, e entrevistou 600 decisores de TI nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e França, em organizações com pelo menos 500 colaboradores.