Há mais mulheres nas posições de topo das empresas

Há mais mulheres nas posições de topo das empresasEstudo da Deloitte conclui que maioria dos Governos, dos 25 países analisados, estão a tomar medidas para garantir representatividade feminina nos quadros de topo das empresas.

Entre os 25 países analisados pela Deloitte – representantes de mercados e culturas tão díspares Alemanha, Noruega, Brasil, Índia, Malásia ou Israel – são várias as acções a serem desenvolvidas pelos Governos locais a fim de promover a diversidade de géneros nas empresas.

Algumas conclusões:

• Na Noruega foram aplicadas pela primeira vez em 2005 quotas de representatividade, resultando actualmente numa presença de cerca de 36 por cento de mulheres nos quadros de topo das organizações;

• O Brasil discute a inclusão de quotas que garantam uma taxa de 40% de mulheres nos conselhos executivos até 2022;

• A Malásia que se propõe ter até 2016 representação de 30% de mulheres nos conselhos de administração e cargos sénior na gestão de empresas públicas ou de capital limitado (com mais de 250 funcionários).

Dan Konigsburg, responsável da Deloitte Global Center for Corporate Governance, para além dos esforços governamentais, destaca que as próprias empresas deveriam apostar em ter maior diversidade nos seus quadros, uma vez que esta multiplicidade leva a soluções mais inovadoras e com maior robustez.

Neste contexto a Deloitte desenvolve, aliás, várias iniciativas na promoção da igualdade das mulheres no mercado laboral e empresarial e na comunidade, sendo co-autora dos Women’s Empowerment Principles e signatária do CEO Statement of Support.

Entre as acções da Deloitte destaca-se a nomeação de uma sócia, Wendy Schmidt, partner na área Financial Advisory Services, para representar a empresa no Women’s Empowerment Principles Leadership Group.

Já este ano, no dia 5 de Março, a Deloitte promoveu um webcast internacional sobre o tema Empower. Invest. Accelerate. – inclusive leadership as the missing link for advancing women com líderes empresariais e de Governos de todo o mundo desde Europa, Ásia e América, para debaterem o conceito de liderança inclusiva e o seu impacto na igualdade de géneros, na diversidade de pensamentos e no desempenho organizacional.

 

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