Paridade de salários entre sexos ainda está longe em Portugal

Mulheres continuam a sofrer de violência no trabalho, alerta OITUm estudo da Universidade Portucalense revela que a discrepância de rendimentos entre trabalhadores do sexo masculino e feminino ainda é uma realidade.

Por ocasião do seminário “Igualdade em razão do sexo no domínio laboral”, que terá lugar na Universidade Portucalense, no Porto, no dia 23 de Maio, o estudo analisou as diferenças em termos salariais e de horas de trabalho entre homens e mulheres. E a conclusão é de que ainda há um longo caminho a percorrer.

O estudo revela que, em Portugal, as mulheres ganham menos 18% face aos homens e trabalham mais 13 horas por semana do que estes. E, aponta o estudo, quanto maior for a qualificação profissional, mais as discrepâncias aumentam, com especial enfoque entre os quadros superiores, especifica a universidade em nota de imprensa.

 Citado em comunicado da universidade, Sérgio Tenreiro Tomás, docente da Universidade Portucalense, considera que «apoiada pela mais variada legislação nacional e comunitária a respeito, estima-se que esta tendência se mantenha nos próximos anos e nem 20 anos serão suficientes para se chegar a uma plena igualdade salarial entre homens e mulheres».