O seu perfil nas redes sociais é um bom cartão-de-visita?

Numa época em que praticamente a maioria das pessoas está presente em pelo menos uma rede social, esta é uma  vantagem para os recrutadores, que, de repente, passaram a ter ao seu dispor a possibilidade de pesquisar informação na Internet sobre os eventuais candidatos. Para evitar erros que poderão ser fatais num processo de recrutamento, a Transitar, empresa especializada em Outplacement, apresenta algumas sugestões relativamente ao que se deve fazer para potenciar a  presença digital dos candidatos no processo de procura de emprego.

• Separe a sua vida pessoal e profissional. A primeira sugestão prende-se com o facto de ser necessário distinguir os perfis pessoais dos de cariz mais profissional. Quando tal não for possível, avisa a Transitar, «seja contido nos conteúdos que deixa disponíveis. Lembre-se sempre de algo que já George Orwell referia, no seu aclamado livro 1984: “Big Brother is Watching You”».
• Cause uma boa impressão. Ao gerir bem os conteúdos que põe nas redes sociais, poderá utilizar os seus perfis como autênticos cartões-de-visita. «Mas tenha cuidado pois só tem uma oportunidade de causar uma boa primeira impressão», alerta a Transitar.
• Não revele todos os seus “segredos”. Ter um perfil numa rede social não significa que tem de partilhar tudo sobre si. «As empresas que fazem o recrutamento através da Internet têm uma vantagem na hora de negociar consigo. Deixe segredos por revelar e surpreenda nas entrevistas», sugere a Transitar. Até porque «o segredo continua a ser a alma do negócio», dizem.
• Venda a sua marca através das redes sociais. Não é só no LinkedIn que pode fazer o seu “pitch” às empresas. Aproveite espaços como o Facebook, o Twitter e o Pinterest, entre outros, e mostre as suas capacidades profissionais e o que de melhor tem para oferecer.
• Evite o spam. Não inunde as páginas das empresas com pedidos de trabalho, “menções” ou acções exageradas de auto-promoção, recomenda a Transitar. «É algo que lhe rouba a vantagem de que pode vir a gozar e pode fechar portas. Siga, antes, de uma forma proactiva, as informações que são partilhadas e use-as como referência e vantagem futura», sugere.