As tendências do empreendedorismo no mundo

Sonae promove concurso de empreendedorismoO estudo da Amway faz um retrato do empreendedorismo no clima económico actual. Conheça as principais conclusões.

O Relatório Global de Empreendedorismo 2013, promovido pela empresa especializada em venda directa Amway, mostra que mais de 70% de inquiridos afirmaram ter uma atitude positiva perante o empreendedorismo, mostrando que este continua a ter boa reputação a nível global. O mesmo acontece com o potencial para as pessoas criarem o seu próprio emprego, com 39% dos entrevistados a idealizar começar o seu próprio negócio.

Contudo, os resultados do estudo, elaborado pela Amway e pela Universidade Técnica de Munique, mostram também que a maioria das pessoas hesitaria antes de passar à acção, já que 70% dos participantes mostraram o receio de fracasso.

Na edição de 2013, foram envolvidos pela primeira vez alguns países emergentes e potencias fora da comunidade europeia, como a Austrália, Japão, Colômbia, México e EUA.

Esta é a quarta edição do estudo e, este ano, foram inquiridos mais de 26 000 homens e mulheres, com idades entre os 14 e os 99 anos de idade.

Principais conclusões:

«Atitude Positiva e Potencial para Empreender

Relativamente ao potencial para criar o seu próprio emprego, os resultados globais são de 39%. Os países que mostram mais apetência para empreender, foram os recém-intervenientes Colômbia e México, com 63% e 56%, respectivamente. Os gregos foram os europeus que mostraram mais vontade para criar o seu próprio negócio, com 50% de respostas positivas, um resultado superior ao ano transacto.

De seguida, surge a Alemanha com um registo de 26% e o Japão, onde apenas 17% dos participantes sonham com a criação do seu próprio emprego.

Eliminar o Medo do Fracasso

Para incitar o empreendedorismo, os decisores políticos devem ajudar os potenciais empreendedores a colocar suas ideias em acção. O número de pessoas que afirma já ter sido trabalhador por conta própria é relativamente baixo e, estas declarações poderão estar relacionadas com o medo de fracassar, que registou uma evidente percentagem de respostas afirmativas – 70% dos participantes assegura ter receio de falhar.

Para os participantes que mostraram uma atitude positiva perante o empreendedorismo, mas que ao mesmo tempo não se imaginam a iniciar um negócio, o medo de fracassar apresentou-se como o obstáculo mais difícil para estes.

O Japão registou um surpreendente registo de 94%, seguido da Itália e República Checa, com 91% cada, como os países que evidenciam mais receio. Pelo contrário, os EUA com 37%, a Holanda e o México, com 43% e 47%, respectivamente, são os países que apresentam menos receio de fracassar na implementação dos seus negócios.

O medo de falhar é formado por diversos factores, como os encargos financeiros até a falência, com 41% e, a ameaça da crise económica, com 31%.

Incentivar Empreendedores

No que concerne ao incentivo para empreender, a resposta que mais escolha obteve, com 42%, foi a aquisição de recursos públicos e fundos para criação de start-ups. A formação para empreender e obter habilidades de negócios foi salientada por 33% dos participantes, assim como a vontade em receber apoio em redes empresariais, com 27%. Para além disso, os países que mostram um elevado receio de falhar, também aspiram por “modelos de negócio de baixo risco.”

Reputação do Empreendedorismo na Sociedade

O relatório proporciona também dados sobre como cada sociedade envolvida no estudo encara o empreendedorismo, se é visto de forma positiva ou negativa. Os americanos registaram o maior consenso de respostas positivas com 73% de respostas, seguido da Austrália com um registo de 62%. Com uma opinião divergente, apresentam-se os países onde a crise económico-financeira se instalou de forma mais agravada, como a Hungria, com 74%, assim como a Espanha e a Itália, com 64% cada.»

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