Dia Internacional dos Recursos Humanos. Qual o principal desafio e que futuro para a Gestão de Pessoas? A Michael Page responde

Por ocasião do Dia Internacional dos Recursos Humanos, que se assinalou dia 20 de Maio, a Human Resources perguntou a 11 empresas especialistas qual o principal desafio para os gestores de pessoas e como perspectivam o futuro. Estamos a apresentar os seus testemunhos ao longo da semana. 

 

Ariana de Alves, senior consultant Michael Page, partilha a sua análise.

 

Qual o principal desafio para os profissionais de Gestão de Pessoas, hoje? E daqui a 5/10 anos?
Um dos principais desafios à data de hoje é, sem dúvida, acompanhar esta rápida evolução, que inclui não só a mudança tecnológica, como também a diversidade geracional, o tema da liderança remota, a crescente preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores. Equilibrar todas estas dinâmicas, enquanto se mantém uma cultura organizacional saudável e produtiva, sempre com foco na retenção, é o grande desafio actual.

Nos próximos cinco a dez anos, os profissionais de Recursos Humanos provavelmente irão continuar a enfrentar desafios devido à rápida evolução da tecnologia, como automação de processos e Inteligência Artificial, que irão transformar o trabalho como o conhecemos à data de hoje e exigir novas hard e soft skills aos colaboradores e possíveis necessidades de recrutamento. Além disso, questões relacionadas com a diversidade, inclusão e equidade, provavelmente continuarão a ser um tema prioritário. Ou seja, a adaptação constante e a capacidade de antecipar e responder rapidamente às mudanças serão a chave essencial para os profissionais de Gestão de Pessoas no futuro próximo.

 

Como perspectiva o futuro da área de Gestão de Pessoas?
Sem dúvida que será um mar de desafios, mas repleto de boas oportunidades. O avanço da própria área de RH, que ultimamente ganhou um maior foco na gestão estratégica das organizações e maior atenção por parte dos gestores de topo, permitirá que os profissionais de RH se concentrem em aspectos mais estratégicos, como o desenvolvimento de talentos, a construção de culturas organizacionais mais sólidas e a melhoria da própria experiência do colaborador.

A Inteligência Artificial já está a desempenhar um papel cada vez mais importante na tomada de decisão relacionada com as contratações de novos talentos, permitindo uma abordagem mais personalizada e preditiva para questões como o engagement dos colaboradores, desenvolvimento de lideranças e planos de sucessão.

Teremos de ter uma enorme capacidade de adaptação, inovação e foco no desenvolvimento do talento interno, bem como a oportunidade de desempenhar um papel crucial na construção de organizações mais resilientes, adaptáveis e essencialmente centradas nas necessidades das pessoas – este será o paradigma do futuro.

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