Ministro da Educação diz que centros tecnológicos estão «muito atrasados» mas são para executar
O ministro da Educação, Ciência e Inovação afirmou que os centros tecnológicos especializados estão «muito atrasados», mas são para executar e para isso não prorroga o prazo mas constituiu um grupo de trabalho para agilizar processos.
O plano de acção «vai ter um grupo de trabalho que vai identificar os obstáculos com uma resposta individual a cada escola para remover os obstáculos que estão identificados», disse Fernando Alexandre a jornalistas em Lamego, distrito de Viseu, à saída da primeira de cinco reuniões que vão acontecer esta semana no país para apresentar o plano de ação do Governo para a execução dos centros tecnológicos especializados.
Fernando Alexandre disse que quando chegou ao Governo, em Abril, constatou «um grande atraso» nestes projectos das escolas profissionais e por isso chamou representantes e directores das escolas e municípios, «uma parte muito importante», assim como o Ministério da Coesão Territorial.
Segundo o ministro, do grupo de trabalho constituído pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) para agilizar os processos já iniciados fazem parte dois membros do ministério, para que haja uma «ligação muito directa» às escolas, de forma a «acompanharem os projectos individualmente».
Haverá também «grupos de apoio (para enfrentar as) dificuldades que algumas direções de escolas estão a ter, nomeadamente com os procedimentos de contração pública», uma das dificuldades identificadas nos últimos dois meses.
Em cima da mesa, para combater as dificuldades de «múltiplas dimensões», como, por exemplo, o reembolso do IVA que «tarda a chegar» às instituições de ensino, estão «medidas específicas para cada uma».
«Vai ser publicado um despacho conjunto com o Ministério das Finanças, precisamente para agilizar o reembolso do IVA às escolas. Vamos tentar acelerar o reembolso das despesas às escolas. São múltiplas medidas», disse.