Anda à procura de casa? A oferta para venda e arrendamento subiu (mas os preços também). Saiba onde há mais casas e onde estão as mais baratas

O “stock” do parque habitacional português disponível para venda e arrendamento no segundo trimestre do ano, subiu segundo dados analisados pelo idealista. O Doutor Finanças, em parceria com a Alfredo, também divulgaram o índice de preços do sector dos primeiros seis meses deste ano.

 

Segundo o idealista, marketplace imobiliário, a oferta de habitação à venda em Portugal subiu em 13 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontra-se Vila Real (43%), Leiria (33%), Viseu (30%) e Beja (29%) como as capitais de distrito onde “stock” disponível para comprar casa mais aumentou. Seguem-se Castelo Branco (17%), Ponta Delgada (16%), Setúbal (12%), Lisboa (11%), Bragança (11%), Porto (11%), Braga (7%), Santarém (6%) e Guarda (1%).

Por outro lado, Portalegre foi a cidade onde mais diminuiu a oferta (-25%), seguida por Évora (-16%), Viana do Castelo (-14%), Aveiro (-13%), Coimbra (-4%) e Faro (-2%) sendo as cidades analisadas onde o “stock” desceu. Já no Funchal, a oferta de casas à venda não variou nesse período.

Analisando por distrito/ilhas, o ranking da subida da oferta durante o último ano é liderado por Bragança (38%), Vila Real (23%) e Viseu (21%). Seguem-se o Porto (17%), Leiria (15%), Évora (13%), Beja (13%), Faro (13%), Setúbal (10%), Castelo Branco (10%), Lisboa (9%), Braga (6%), Santarém (5%), ilha de São Miguel (3%) e Viana do Castelo (2%).

No distrito de Coimbra, o “stock” de casas à venda no último ano desceu 5%, seguido por Portalegre (-4%) e Guarda (-1%). Na ilha da Madeira e Aveiro, a oferta de casas não variou.

Já o “stock” do parque habitacional português disponível para arrendar no segundo trimestre de 2024 subiu 67%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2023.

A oferta de habitação disponível para arrendar aumentou em 15 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontra-se Aveiro (145%), Faro (103%), Funchal (100%) e Porto (97%) como as capitais de distrito onde “stock” para arrendar casa mais aumentou. Seguem-se Setúbal (93%), Braga (87%), Lisboa (86%), Coimbra (70%), Santarém (68%), Vila Real (63%), Viseu (49%), Leiria (46%), Évora (42%), Bragança (32%) e Castelo Branco (18%).

Por outro lado, em Beja a oferta diminuiu 38%, sendo a cidade analisada que mais “stock” perdeu. Seguem-se a Guarda (-14%), Ponta Delgada (-12%), Portalegre (-10%) e Viana do Castelo (-6%).

O distrito de Aveiro liderou o aumento na oferta de casas para arrendar nos últimos doze meses, com um crescimento de 93%. Segue-se a ilha da Madeira (88%), Porto (73%), Braga (73%), Santarém (72%), Lisboa (71%), Coimbra (68%), Faro (66%), Évora (61%), Leiria (57%), Vila Real (52%) e Viseu (50%).

Com aumentos inferiores a 50%, estão Setúbal (41%), Viana do Castelo (36%), Castelo Branco (35%), Bragança (32%), Portalegre (12%) e Guarda (5%).

Beja (-7%) foi o único distrito que viu a oferta de casas descer no segundo trimestre. Já na ilha de São Miguel o stock manteve-se estável nesse período.

Adicionalmente, o Doutor Finanças em parceria com a plataforma de Inteligência Artificial, Alfredo, também divulgou o balanço dos dados imobiliários dos primeiros seis meses deste ano e o preço das casas em Portugal cresceu 5% no primeiro semestre de 2024. Em Junho, o valor médio por metro quadrado nas principais capitais de distrito do país fixou-se nos 2.868 euros, o que compara com 2.730 euros no mês de Dezembro.

Considerando a evolução no último ano, o preço das habitações em Portugal aumentou 8,1% em Junho, depois dos crescimentos homólogos de 7,1%, 8,8% e 6,5% nos três meses anteriores. Entre as 20 regiões analisadas, os preços subiram em 17 e diminuíram em três: Castelo Branco, Portalegre e Vila Real. Por outro lado, Ponta Delgada foi a região com o maior crescimento homólogo (20,9%), seguindo-se Aveiro (19,7%), Viana do Castelo (18,2%) e Leiria (15,4%).

Leiria também se destacou como a região com a margem de negociação de preços mais elevada do território nacional, em Junho, de 17,8%. A margem de negociação é o desconto esperado entre o preço de listagem (asking price) e o valor pelo qual a transacção vai fechar.

A seguir surgem Setúbal (15,6%), a Ilha da Madeira (15,4%) e a Guarda (14,4%), e com as margens mais baixas evidenciam-se Viseu (0,69%), Coimbra (1,91%) e Faro (2,22%).

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