No Egipto, a cerveja era musa, na Grécia e em Roma era o vinho e para os vikings o hidromel. Embarque num passeio pelos bares nos últimos dez mil anos
“Breve História da Bebedeira” leva-nos num passeio pelos bares nos últimos dez mil anos. Como, porquê, onde e quando a Humanidade se divertiu, desde a Idade da Pedra até ao presente é o propósito desta história alcoólica, escrita por alguém que praticamente não bebe, Mark Forsyth.
O jornalista britânico mostra que não há civilização em que não se beba. O Egipto (cerveja) e a Grécia e Roma (vinho) dependiam do álcool para criar as suas magníficas obras. E onde a humanidade bebe, prospera; e prospera, se bebe. Os antigos persas debatiam as questões políticas duas vezes: uma bêbedos e outra sóbrios. Os vikings acreditavam que o hidromel era a fonte da poesia. A punição asteca para a embriaguez era o estrangulamento público. E os londrinos do século XVIII viram-se obrigados a comprar gin a um gato mecânico. Ao longo da História, cada civilização encontrou uma forma de celebrar, ou de controlar, a eterna tendência humana para se enfrascar.
Nestas páginas explora-se como cada civilização encontrou uma forma de celebrar, ou de controlar, a eterna vontade humana de se embebedar. Aprenda que os xamãs do Neolítico bebiam para comunicar com o mundo espiritual, maravilhe-se com a forma como os gregos ficavam tontos e os sumérios bêbados, e descubra como os bares do Oeste Selvagem nunca foram exactamente como nos filmes.
«A embriaguez é praticamente universal. Quase toda cultura no mundo tem bebida alcoólica. Os poucos que nao se animavam muito — como os povos da América do Norte e da Austrália — foram colonizados por outros bem entusiasmados. Em cada lugar e em cada época, a embriaguez é algo diferente. Uma celebração, um ritual, uma desculpa para bater nos outros, um modo de tomar decisões ou ratificar contratos e milhares de outras práticas peculiares.»
Em cada época e em cada lugar a embriaguez é diferente. Pode ser de cariz religioso ou sexual. Pode ser o dever dos reis ou o alívio dos camponeses. Pode ser uma oferenda aos antepassados ou uma forma de assinalar o fim de um dia de trabalho. Pode levar uma pessoa a dormir ou prepará-la para combater.
Nascido em Londres em 1977, Mark Forsyth (também conhecido por The Inky Fool) recebeu um exemplar do Oxford English Dictionary como presente de baptismo e nunca mais parou. O seu livro “The Etymologicon” foi um bestseller, e a sua TED Talk «What’s a Snollygoster?» teve mais de meio milhão de visualizações. Escreveu também um ensaio especialmente conhecido, «The Unknown Unknown» para a Independent Booksellers Week, e a introdução para a nova edição do Collins English Dictionary. Vive em Londres com os seus dicionários e escreve no blogue inkyfool.com.
Editora: Casa das Letras