Tem a certeza que o site da sua empresa é inclusivo? Implemente estas três estratégias
Na actual era digital, a acessibilidade dos sites e sistemas tem vindo a ser um tema cada vez mais abordado, essencial para um mundo mais justo e inclusivo. Neste sentido, a Zühlke, prestadora de serviços tecnológicos com escritório no Porto, partilha três estratégias para as empresas tornarem os seus sites e sistemas de trabalho mais inclusivos.
São elas:
1. Identificar as necessidades e adaptar: muitos sistemas utilizados nas empresas não estão ainda bem preparados para funcionar com colaboradores que tenham algum tipo de inabilidade. Para responder a esta lacuna, é fundamental que as organizações estejam dispostas a ouvir as necessidades dos profissionais e identifiquem as adaptações que assegurem que estes podem desempenhar as suas funções.
Uma vez que existem diferentes soluções e ferramentas para uma tarefa, é necessário encontrar a que melhor se adequa a cada colaborador. Importa, assim, assegurar que há compatibilidade entre os sistemas utilizados e as tecnologias e ferramentas assistivas, tais como leitores de ecrã, zoom, aumento do tamanho de letra, contraste, entre outros. Ao mesmo tempo, é essencial apostar na consciencialização das equipas sobre a importância da acessibilidade digital para um ambiente de trabalho mais inclusivo.
2. Envolver pessoas diversas no processo de criação dos sites: a melhor maneira de perceber efetivamente quais as necessidades dos utilizadores com algum tipo de inabilidade é promover uma maior inclusão na própria criação dos sites. Ao apostar em talento diverso, as organizações poderão enriquecer a visão do desenvolvimento e garantir produtos mais inclusivos desde a raiz.
Estes são profissionais com a formação e conhecimentos necessários para desempenhar a sua função e compreenderão melhor do que ninguém quais as necessidades e adaptações necessárias a cada sistema. Além disso, as soluções pensadas e desenvolvidas por estes profissionais podem ser muito úteis não apenas para pessoas com com inabilidades permanentes, como também para aquelas com inabilidades temporárias, como um braço partido, por exemplo, ou até mesmo para pessoas sem quaisquer inabilidades.
3. Seguir as directrizes do Ato de Acessibilidade Europeu e do WCAG (Directrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web): a partir de Junho de 2025, o Acto Europeu de Acessibilidade será implementado nos estados-membros da União Europeia (UE), impondo que os sites e plataformas da UE sejam acessíveis de acordo com as Directrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web (WCAG). Estas directrizes baseiam-se em critérios que os sites precisarão de cumprir para funcionar para o maior número possível de pessoas no maior número possível de dispositivos, nomeadamente no que respeita ao texto e às cores dos sites, às suas funcionalidades, à interacção com os elementos do site, à linguagem utilizada, ao tempo de resposta, entre outros critérios. Seguir estas directrizes é, assim, uma necessidade emergente das empresas para que os seus websites estejam de acordo com as normas e sejam acessíveis por todos.