São estas as tendências que irão definir o sector das fintechs este ano
Em 2024, o sector fintech registou uma evolução contínua, impulsionado por inovações tecnológicas que estão a transformar a forma como as instituições financeiras operam e interagem com os clientes. Para 2025, a Rauva, plataforma portuguesa de gestão financeira integrada para pequenas e médias empresas (PME), identifica as principais tendências que irão moldar o sector.
Tome nota:
1. Avanços na aplicação da IA
À semelhança de outros sectores, também entre as fintech a IA vai desempenhar um papel revolucionário. Com aplicações que vão desde a análise preditiva até à automação do atendimento ao cliente, sem esquecer a gestão de risco, estas inovações trazem oportunidades de transformação às empresas prestadoras de serviços. Sendo uma tecnologia que permite analisar grandes volumes de dados em tempo real, terá impacto na forma como se pode simplificar processos complexos, assim como assegurar maior confiança entre os utilizadores ao permitir a monitorização de transações suspeitas, por exemplo.
A Inteligência Artificial desempenha um papel central na Rauva, evidenciando o seu foco em acompanhar as transformações do sector. Esta tecnologia permite gerar insights personalizados a partir de vastas quantidades de informação, melhorando a experiência dos utilizadores e garantindo produtos e serviços alinhados com as suas necessidades. Através de IA generativa, a fintech portuguesa cria análises de negócio adaptadas a cada cliente e oferece conteúdo educativo que apoia empreendedores no crescimento dos seus negócios. A IA é também integrada em áreas como a detecção e prevenção de fraude, assim como na contabilidade, facilitando operações financeiras e optimizando o tempo e trabalho de clientes e contabilistas.
2. Proliferação do Open Banking
A adopção do Open Banking, um modelo que permite aos clientes partilhar de forma segura os seus dados financeiros com terceiros autorizados, tem vindo a crescer rapidamente e prevê-se que assim continue em 2025. Este sistema baseia-se no uso de APIs (Application Programming Interfaces) que possibilitam a integração entre bancos e outros prestadores de serviços financeiros, promovendo maior transparência e controlo por parte dos utilizadores. Como resultado, os clientes beneficiam de ferramentas de gestão financeira personalizadas, soluções de pagamento mais económicas e acesso facilitado a produtos adaptados às suas necessidades.
Tirando partido das APIs de Open Banking, a fintech portuguesa permite aos empreendedores sincronizar múltiplas contas bancárias de diferentes instituições financeiras directamente numa única plataforma. Esta integração simplifica a gestão financeira, aumenta a eficiência nas transações e oferece métodos de pagamento mais rápidos e seguros, combinando a agilidade das transferências SEPA Instantâneas com as vantagens do Open Banking. Trata-se de uma alternativa económica e imediata aos pagamentos tradicionais com cartão.
3. Transferências SEPA Instantâneas como padrão
Com a crescente adopção das transferências SEPA (Single Euro Payments Area) instantâneas na Europa, as empresas beneficiam de pagamentos em tempo real, garantindo liquidez imediata e melhor gestão de fluxos de caixa. Ao contrário das transferências tradicionais, que podem demorar alguns dias e causar impacto negativo no fluxo de trabalho ou entropia nos negócios, estas operações são concluídas em segundos, mesmo fora do horário comercial, permitindo respostas rápidas e eliminando atrasos críticos em transações financeiras.
A fintech portuguesa tem investido nesta ferramenta como uma funcionalidade padrão, permitindo que os seus utilizadores beneficiem de transferências gratuitas em tempo real e de uma melhor gestão do fluxo de caixa.
Olhando para 2025, o sector fintech continuará a ser um motor de transformação na indústria financeira, promovendo maior inclusão, inovação e eficiência. A adopção de novas tecnologias demonstra o potencial para simplificar operações, melhorar a experiência do utilizador e aumentar a competitividade das empresas. Estas tendências reflectem um mercado cada vez mais centrado nas necessidades dos consumidores, garantindo soluções financeiras mais rápidas, acessíveis e personalizadas, com impacto directo na forma como se experienciam os serviços financeiros no dia-a-dia.