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Os mercados de retalho mais atractivos do mundo
As cidades na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA) dominam metade dos 10 principais mercados globais ocupados por retalhistas internacionais. Londres continua na primeira posição do ranking, de acordo com a nona edição do estudo “How Global is the Business of Retail?” da CBRE.
O estudo de 2016 mostra que 57,9% dos retalhistas internacionais têm presença em Londres. O Dubai surge em segunda posição, com 57%, seguido de Xangai (54,4%), Nova Iorque (46,6%) e Singapura e Moscovo juntas em 5º lugar (46%).
Portugal está em 30º lugar entre os 61 países contemplados neste estudo, registando 34,1% dos retalhistas internacionais presentes no país em 2016. Lisboa surge em 46º lugar do ranking de 190 cidades globais com 33,3% e a cidade do Porto, 93ª colocada, 24,3%.
Para Carlos Récio, director da agência de Retail da CBRE, «este estudo vem mostrar uma tendência ascendente nos rankings de Portugal e principais cidades do País, o que está em linha com a dinâmica a que vimos assistindo no comércio de rua nestas duas localizações. Em 2016 estamos a assistir à entrada de um conjunto de retalhistas de diferentes sectores de actividade no nosso mercado, o que certamente terá reflexos em futuros rankings que venham a ser elaborados. Parte desta dinâmica está associada ao crescimento do número de turistas que nos visita, o que a par com o momento particularmente activo do sector da reabilitação urbana, tem permitido disponibilizar no mercado novo “stock” de espaços comerciais».
No geral, a actividade de retalho internacional teve um crescimento de 3,1%. Os retalhistas focaram-se num diverso conjunto de mercados no mesmo período e 90% das cidades acolheram pelo menos uma nova entrada em 2015 e 30% dos mercados em análise abriram pelo menos 10 novas marcas.
A nível global, os retalhistas do sector de Alimentação representam 20% das novas entradas, seguidos pelos retalhistas das áreas de Moda de Luxo e Negócios (19%), Gama Média de Moda (18%) e Outro Vestuário (17%). Em 2015, a região da Ásia Pacífico expandiu a sua oferta de Cafés e Restaurantes em 33%, a EMEA em 14% e as Américas em 12%.