Terminar com a desigualdade salarial entre géneros
Saiba que estratégias podem as mulheres, com o apoio de governos e empresas, implementar na sua formação e desenvolvimento profissional, para erradicarem com a desigualdade salarial.
As mulheres dos países desenvolvidos que se formem na universidade em 2020 poderão fazer parte da primeira geração a acabar com a desigualdade salarial de género na sua vida profissional. Esta é uma das principais conclusões do estudo Getting to Equal 2017, elaborado pela Accenture.
O estudo, no qual participaram 28 mil pessoas de 29 países, analisa a situação na qual se encontra a discrepância salarial a nível global e por geografias, e identifica uma série de estratégias que, impulsionadas por governos e empresas, podem ajudar a que esta discrepância salarial seja eliminada.
Estas estratégias são:
- Fluência digital – a forma como as pessoas utilizam as tecnologias digitais para se conectarem, aprenderem e trabalharem;
- Planeamento de carreira – que estimule as mulheres a apostar alto, tomar decisões baseadas em informação prévia e gerir as suas carreiras de forma proactiva;
- Imersão tecnológica – que permita obter conhecimentos de tecnologia e capacidades digitais suficientes para evoluírem à mesma velocidade que os homens.
«A força de trabalho do futuro deve ser equitativa. A diferença salarial entre homens e mulheres é um imperativo económico e empresarial que interessa a todos e devemos agir para criar oportunidades significativas para as mulheres e corrigir esta diferença o mais rapidamente possível», refere Pierre Nanterme, CEO e Chairman da Accenture.
O estudo da Accenture conclui que, a nível global e actualmente, uma mulher ganha uma média de 100 dólares por cada 140 dólares que um homem obtém. Além disso, há menos mulheres em trabalhos remunerados do que homens, o que contribui para uma desigualdade salarial oculta que aumenta as desigualdades económicas entre homens e mulheres: por cada 100 dólares que uma mulher ganha, um homem obtém 258 dólares.
«A igualdade de género é um elemento essencial de um ambiente de trabalho inclusivo, e isto inclui, evidentemente o salário», refere Pierre Nanterme, CEO e Chairman da Accenture. «Os governos e empresas têm um papel crítico na abolição da discrepância salarial existente e a colaboração entre estas entidades é fundamental para criar oportunidades, ambientes e modelos a seguir para liderar a mudança».
Metodologia:
Para a elaboração deste estudo, a Accenture inquiriu mais de 28.000 mulheres e homens, incluindo estudantes universitários, em 29 países. A amostra incluiu uma representação igualitária de homens e mulheres, representando as três gerações (Millennials, Geração X e Baby Boomers), em todos os níveis profissionais e de empresas de diferentes dimensões. Os países incluídos no estudo foram: Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, China (inclui Hong Kong e Taiwan), India, Irlanda, Itália, Japão, México, Holanda, Noruega, Singapura, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Indonésia, Malásia, Filipinas, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos também participaram neste inquérito.
Pode ler o estudo na íntegra aqui.
Saiba também o que a Accenture Portugal anda a fazer sobre esta temática.