O impacto do digital nas pessoas e nas organizações
A RHmais, em parceria com a Universidade Aberta (UAb), promoveu a semana passada a terceira edição do debate “Momentos Singulares”, em torno da discussão do tema “Gerir no Século XXI – O Impacto do Digital nas Pessoas e nas Organizações”. Conheça as principais conclusões.
A iniciativa, também transmitida via streaming, contou com a presença dos Oradores Lourenço Medeiros (editor de Novas Tecnologias da SIC), Clara Celestino (senior HR Manager da Microsoft Portugal), Ricardo Arroja (economista e consultor de empresas), Francisco Pereira do Valle (vogal do Conselho Executivo da Fundação Vodafone Portugal) e André Rocha (co-fundador e gestor de Produto da Videobserver).
Os especialistas convidados falaram sobre a sua experiência e partilharam as suas ideias sobre o tema em debate, abordando de forma detalhada as vantagens e implicações da tecnologia nas empresas, nos colaboradores e nos cidadãos em geral. Des destacar as seguintes conclusões sobre o impacto das novas tecnologias nas pessoas e nas organizações:
– A tecnologia faz com que as organizações se tenham alterado. Hoje em dia os horários são cada vez mais flexíveis e trabalhar desde casa ou noutro local é perfeitamente normal e aceite pelas empresas, ou pelo menos caminhamos para isso a passos largos;
– Maior facilidade de comunicação dentro das estruturas, gestão de informação, recolha e organização de dados e é claro maior eficácia e eficiência;
– Avanços significativos no empreendedorismo: é cada vez mais fácil tornamo-nos donos do nosso próprio negócio;
– Em sectores como o Automóvel ou a Saúde os avanços tecnológicos têm impacto direto na segurança e esperança média de vida dos cidadãos. Por exemplo, num futuro próximo os carros vão deixar de ser conduzidos por pessoas;
– Ensino a ter que efectuar uma adaptação rápida aos conteúdos e ferramentas que usa actualmente face às gerações que são “gráficas e visuais”;
– Geração de novos empregos devido à introdução de novas tecnologias, como é o exemplo dos analistas que os clubes de futebol passaram a ter nas suas equipas técnicas, com a introdução de mecanismo de observação e análise dos treinos, jogos e jogadores;
Não obstante os claros pontos positivos destacados, foram também expressados alguns receios, nomeadamente:
– O facto de as máquinas se tornarem cada vez mais inteligentes, levantando a questão se o nosso controlo sobre as mesmas irá alguma vez ser ultrapassado;
– O risco de nos tornarmos cada vez mais dependentes da tecnologia em prol da criatividade e intuição foi outro assunto debatido, sendo que a conclusão foi que a criatividade se irá manter como foco precisamente para o alcance dos avanços tecnológicos.
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