Escassez de talento limita crescimento na Construção

 Há escassez de recursos humanos qualificados na Construção. O alerta foi dado pelo Grupo Casais que, para assinalar o o 60.º aniversário, promoveu um seminário sobre “Os desafios do crescimento económico: o aumento da produtividade e da capacidade instalada na fileira da Construção”.

 

No evento, destacou-se que Portugal é um dos países da Europa em que o sector da Construção mais impacto tem no Produto Interno Bruto, sendo que, «a recente crise financeira intensificou a situação já de si preocupante que o mercado atravessava. Várias empresas fecharam, perderam-se postos de trabalho e a formação na área foi sacrificada», fez-se notar.

Mais, «actualmente, a escassez de recursos humanos qualificados na Construção limita o crescimento de produtividade do sector». É algo que preocupa o Grupo Casais, que tem vindo a recorrer a mão-de-obra estrangeira. No seminário “Os desafios do crescimento económico: o aumento da produtividade e da capacidade instalada na fileira da Construção”, promoveu um debate sobre temas a qualificação e a captação mão-de-obra para a construção, e os desafios da digitalização e a industrialização dos processos construtivos.

Reuniu personalidades como Carlos Oliveira, presidente da InvestBraga, Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho e professor catedrático, António Carlos Rodrigues, presidente da Casais Engenharia e Construção, Vítor Carneiro, presidente da Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores e Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho.

«Com a economia e a construção em crescimento, a capacidade instalada da indústria está muito aquém do que é necessário», defendeu António Carlos Rodrigues, presidente da Casais Engenharia e Construção. Para o responsável, o crescimento sustentado da indústria e da própria economia só se faz com um aumento da produtividade, sendo para tal preciso investir na inovação e na adopção de processos construtivos mais eficientes. «É necessária a entrada de imigrantes no nosso país para a construção, para a indústria e até mesmo para o sector do turismo.»

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