Literacia financeira… para bancários

Trabalhar na banca nem sempre é sinónimo de ser orientado para a poupança ou de ser um expert na gestão do seu património financeiro. Por isso, a Caixa Económica Montepio Geral tem investido na literacia financeira dos seus colaboradores, não só porque se souberem gerir o seu dinheiro também gerem bem o dinheiro dos clientes mas, acima de tudo porque isso tem impacto na produtividade e motivação de cada um. 

 

 

A literacia financeira dos clientes ou potenciais clientes é uma das preocupações da grande maioria dos bancos que operam em Portugal, no âmbito das suas políticas de responsabilidade social. A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) não foge à regra, mas leva esta preocupação mais longe: além de investir na literacia financeira dos clientes, começa por motivar e orientar os seus colaboradores para a saúde financeira das suas próprias contas, aplicações financeiras e para a poupança. Porque tão ou mais importante do que conhecer os produtos bancários que o banco comercializa e ter informação sobre temas financeiros e monetários, é fundamental que cada um dos seus mais de três mil colaboradores perceba o custo do dinheiro e a relação consumo/ poupança, seja capaz de planear e gerir os recursos disponíveis em cada momento a pensar no futuro, e consiga responder às situações do dia-a-dia que envolvem decisões financeiras.

Ao investir na orientação financeira dos seus colaboradores e na promoção de comportamentos adequados face à poupança, a CEMG sabe que está também a investir no seu bem-estar físico e emocional, e acredita que isto se reflecte de forma positiva na sua produtividade. Ou seja, a boa gestão do dinheiro e a capacidade de criar e manter um ‘pé de meia’ têm um impacto positivo, tanto na vida pessoal como profissional dos colaboradores.

Isto é possível porque, assim, os colaboradores tendem a encarar o empregador como um parceiro que os ajuda a organizar, e até a melhorar, a sua vida financeira, que está disponível para os apoiar nos bons e maus momentos, e os impede de ‘dar passos maiores do que as pernas’; além de que, se não estiverem preocupados com a sua vida financeira, estão mais focados no trabalho e em fazer crescer o dinheiro dos clientes.

 

Balcão do Colaborador: um consultor financeiro privado

Foi a pensar na saúde financeira dos seus recursos humanos que a CEMG criou o Balcão do Colaborador, que tem como fim último ser o parceiro e consultor financeiro de cada colaborador. Trata-se de um espaço sob a alçada da direcção de Recursos Humanos da instituição financeira, que tem como principais objectivos garantir a equidade no tratamento e acompanhamento dos pedidos dos colaboradores, mas também assegurar a confidencialidade da informação individual.

Isto faz com que o colaborador não tenha de ir ao seu balcão titular se precisar de negociar um qualquer tipo de crédito, se precisar de facilidades de descoberto na sua conta de depósito à ordem, se precisar de uma garantia bancária ou então beneficiar de linhas de crédito exclusivas da direcção de Recursos Humanos, como sejam o acesso ao crédito à habitação no âmbito do Acordo Colectivo de Trabalho, o apoio à formação ou à saúde e a outro tipo de situações socialmente atendíveis.

Leia o artigo na íntegra na edição de Julho/ Agosto da Human Resources Portugal, nas bancas.

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